2 de abril de 2008

Fique ligado! Atividade da Semana - CIÊNCIAS - Para o dia 09.04.2008

Olá, turminha!

Vocês já devem ter visto que inseri algumas postagens no blog sobre a constituição do planeta Terra e sobre as movimentações que podem ocorrer na crosta terrestre. Pois bem, a primeira tarefa da semana será a esse respeito.

Leia, com atenção, as postagens "O Brasil está a salvo de terremotos?","Crosta terrestre: espaço em movimento", "Camadas da Terra" e "Terremotos" e faça o que se pede.



Fonte imagem: http://www.canalkids.com.br/cultura/geografia/vocesabia/cult_centrodaterra.htm

ATENÇÃO


Copie as perguntas e responda às questões, no caderno de Ciências.

01. Cite quais são as camadas da Terra e escreva uma caracterisrica de cada uma delas
02. O que são terremotos?

03. Por que acontecem os terremotos?

04. Com base nos textos lidos, é correto afirmar que, no Brasil, não ocorrem terremotos? Comprove sua resposta, destacando trechos dos textos.

DATA DE ENTREGA: 09. 04. 2008

Terremotos

Entenda os terremotos e como eles afetam o planeta
da Folha Online

Um terremoto é um tremor de terra que pode durar segundos ou minutos. Ele é provocado por movimentos na crosta terrestre, composta por enormes placas de rocha (as placas tectônicas). O tremor de terra ocasionado por esses movimentos é também chamado de "abalo sísmico".



Reuters - 21.set.2002
Equipe de resgate trabalha nos escombros de prédios derrubados durante terremoto em Chai-I, em Taiwan


Essas placas se movimentam lenta e continuamente sobre uma camada de rocha parcialmente derretida, ocasionando um contínuo processo de pressão e deformação nas grandes massas de rocha.

Quando duas placas se chocam ou se raspam, elas geram um acúmulo de pressão que provoca um movimento brusco. Há três tipos de movimentos: convergente (quando duas se chocam), divergente (quando se movimentam em direções contrárias) e transformante (separa placas que estão se deslocando lateralmente).

Alterações no relevo

Os movimentos convergente e divergente das placas provoca alterações no relevo. A cada choque, a placa que apresenta menor viscosidade (mais aquecida) afunda sob a mais viscosa (menos aquecida). A parte que penetra tem o nome de zona de subducção.

No oeste da América do Sul, por exemplo, o afundamento da placa de Nazca sob a placa continental originou a cordilheira dos Andes.

Medição

Os sismógrafos são instrumentos utilizados para registrar a hora, a duração e a amplitude de vibrações dentro da Terra e do solo.

Eles são formados por um corpo pesado pendente a uma mola, que é presa a um braço de um suporte preso num leito de rocha. Se a crosta terrestre é abalada por um terremoto, o cilindro se move e o pêndulo, pela inércia, se mantém imóvel e registra em um papel fotográfico as vibrações do solo.

Os terremotos são classificados principalmente pela escala de Richter, fórmula matemática que determina a largura das ondas.

A escala de Richter não tem limite máximo. De forma geral, terremotos com magnitudes de 3.5 ou menos são raramente percebidos; de 3.5 a 6.0 são sentidos e causam poucos danos; entre 6.1 e 6.9, podem ser destrutivos e causar danos em um raio de cem quilômetros do epicentro; entre 7.0 e 7.9, causam danos sérios em áreas maiores; e de 8 em diante são destrutivos por um raio de centenas de quilômetros.

Há também a escala Mercalli, menos usada, com valores que vão de zero a 12 pontos. Menos precisa, a escala classifica os terremotos de acordo com o seu efeito sobre construções e estruturas.

Escala Richter

A famosa escala Richter foi desenvolvida em 1935 pelo pelo cientista americano Charles Francis Richter. A quantidade de energia liberada por um abalo sísmico, ou sua magnitude, é medida pela amplitude das ondas emitidas segundo o parâmetro da escala de Richter, que vai de zero a 9 pontos. De acordo com essa escala, os abalos podem ser classificados:



Escala de Mercalli

Camadas da Terra

A terra apresenta três camadas: crosta, manto e núcleo.




Crosta – É uma camada fina que cobre o planeta, composta de basalto, nos oceanos, e de granito, nos continentes. A vida se desenvolve na superfície dessa camada.

Manto – É uma camada constituída por minerais ricos em silício, ferro e magnésio.

Núcleo – É a camada mais profunda, é provavelmente constituída de minério de ferro e um pouco de níquel. Sua temperatura e pressão são altíssimas, 5.000ºC, apresenta um diâmetro médio de 6.500 quilômetros.

Crosta terrestre: espaço em movimento

Sismos não são as únicas manifestações da crosta terrestre
Márcio Masatoshi Kondo*
Especial para a Folha de S.Paulo

Imóvel, imutável. É assim que muitos imaginam a crosta terrestre. Nada está mais longe da verdade do que a idéia de uma crosta estável, pois a superfície da Terra está em constante atividade e as erupções vulcânicas e os sismos não são suas únicas manifestações.

Estudando o planeta, descobrimos que, comparando a Terra a um ovo, sua crosta está mais para aquela frágil membrana que se encontra entre a casca e a clara do que para a sua casca. Tal qual uma caixa craniana, a crosta terrestre é formada por um conjunto de placas unidas (não é, portanto, uma estrutura uniforme). Essas placas são de dois tipos, continental e oceânica, sendo esta última bastante delgada.

A intensa atividade do manto (magma) é capaz de romper e deslocar as placas da crosta a uma velocidade de 1 cm ao ano, lenta demais para a nossa percepção, tanto que, os atuais continentes começaram a ser definidos nos últimos 200 milhões de anos a partir da fragmentação de uma massa continental (pangéia). Como as placas oceânicas, que foram criadas nas áreas de separação continental, estão em expansão contínua, os continentes se afastam e "atropelam" as placas oceânicas mais antigas, numa constante renovação dos assoalhos oceânicos.

Sabendo que o oceano Atlântico se expande a partir da Dorsal Mesoatlântica (margem construtiva), as regiões banhadas por ele possuem atividade sísmica e vulcânica baixa. Por isso o Brasil está relativamente livre dessas manifestações.

Por outro lado, o oceano Pacífico tem suas margens pressionadas pelo oeste da América e pelo leste da Ásia, definindo uma faixa, o Cinturão de Fogo Circumpacífico (margem destrutiva), com fossas submarinas, ilhas vulcânicas e intensa atividade tectônica (sismos e vulcanismo).

Nos pontos em que as placas continentais colidem, suas rochas são comprimidas, dobradas e acabam formando montanhas. As mais altas possuem idade inferior a 65 milhões de anos e resultam da colisão entre as placas continental e oceânica (cordilheira dos Andes e Montanhas Rochosas) e da colisão entre placas continentais (Himalaia, Alpes, Atlas e Cárpatos).

*Márcio Masatoshi Kondo é professor da Cia. de Ética, do Objetivo, Icec-Universitário, do Colégio Móbile e do CLQ-Objetivo

Disponível em: http://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/ult2762u18.jhtm

O Brasil está a salvo de terremotos?

Brasil não está a salvo de terremotos Geomorfólogo elabora mapa que aponta áreas de risco de abalos no território nacional


O público leigo, de forma geral, aceita a idéia de que o território brasileiro está a salvo de terremotos. No meio científico, porém, há relatos de abalos sísmicos no Brasil desde o início do século 20. Uma pesquisa recente sobre o tema contribui para diminuir o fosso entre o senso comum e a realidade científica: uma equipe coordenada pelo geomorfólogo Allaoua Saadi, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, elaborou o Mapa neotectônico do Brasil e identificou a existência de 48 falhas-mestras no território nacional. "É justamente ao longo do traçado dessas falhas que se concentram as ocorrências de terremotos", explica Saadi.


O Mapa neotectônico do Brasil identifica as falhas existentes no território nacional (clique na imagem para ampliar e acompanhar a legenda)




As regiões que apresentam o maior número de falhas são Sudeste e Nordeste, seguidas por Norte e Centro-Oeste e, por último, Sul. O levantamento foi feito a partir da análise de mapas topográficos e geológicos, imagens de satélite e radar, pesquisa de campo em várias regiões e consulta a dados bibliográficos e pesquisadores de todo o país. "Identificamos as falhas mestras, mas ainda existem muitas outras pequenas", afirma Saadi.



Representação esquemática dos diferentes tipos de falhas (rachaduras que recortam a crosta terrestre)


Terremotos constituem uma resposta a rupturas da crosta terrestre provocadas pelo deslocamento dos blocos (subdivisões das placas tectônicas) ao longo de uma falha. As rochas comportam-se como corpos elásticos, deformando-se e acumulando energia proveniente do contato e do movimento entre os blocos. "No momento da ruptura, a energia 'represada' durante o período de acumulação do stress anterior é liberada de uma só vez ou em episódios mais ou menos próximos", esclarece Saadi.
Os grandes abalos ocorrem principalmente na região de encontro entre as placas, onde se localizam as falhas maiores de escala continental. O globo terrestre é constituído por doze placas e o território brasileiro está totalmente situado no interior da Placa Sul-Americana -- daí a idéia de que não haveria tremores de terra no país. No Brasil, os terremotos intraplacas, onde o tamanho das falhas tem dimensões variadas, costumam ser mais brandos e dificilmente atingem mais de 4,5 graus de magnitude. Porém, ainda precisam ser mais estudados. No início do século 20 um terremoto de grandes proporções -- 8 graus -- ocorreu na costa leste dos Estados Unidos, região de atividade sísmica semelhante à do Brasil.



Danos nas áreas urbana e rural de João Câmara (RN) ocasionados por tremor de terra em 30/11/86 (fotos: Observatório Sismológico/UnB)


"Comparados aos da região andina, situada exatamente na fronteira entre a Placa de Nazca e a Placa Sul-Americana, os abalos sísmicos brasileiros são menos freqüentes e intensos", explica Saadi. Eles não devem, no entanto, ser desprezados. Há registros no Brasil de terremotos com magnitude acima de 5 graus. Em 1986 a cidade de João Câmara (RN) foi palco de vários tremores que chegaram a destruir e danificar cerca de 4000 casas.
"A diferença entre os abalos depende dos contextos locais, continentais e global", explica Saadi. Os sismólogos de todo o mundo precisam, portanto, manter intercâmbio constante. O mapa de Saadi integra o Programa Internacional da Litosfera, projeto de pesquisa mundial com o objetivo de levantar as estruturas tectônicas em atividade no planeta e prever catástrofes. O máximo que pode ser feito, no entanto, é indicar os possíveis locais sujeitos a abalos. "É impossível determinar com precisão quando e com que intensidade os terremotos podem ocorrer", explica Saadi.

Denis Weisz Kuck
Ciência Hoje on-line
06/11/02


Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2724
Acessado em 02.04.2008

Polly

Oi Polly eu achei o máximo o experimento do barco e também a aula de Ciêcias sobre os objetos que boiavam e os que não, essa foi a aula dos sonhos,viu?!!!


Maria Luiza