20 de junho de 2008

Ímãs naturais e artificiais

A magnetita é o ímã que se encontra na natureza: é o ímã natural. Mas, podemos fazer com que os corpos que normalmente não são ímãs se tornem ímãs. Os ímãs obtidos desse modo são chamados ímãs artificiais. Chamamos corpo neutro àquele que não tem propriedade magnética: corpo imantado àquele que se tornou ímã. Chamamos imantação ao processo pelo qual um corpo neutro se torna imantado. Os corpos que se imantam com mais facilidade são o ferro e certas ligas de ferro usadas na fabricação de ímãs permanentes. Uma dessa ligas é o ALNICO, composta de ferro, alumínio, níquel, cobre e cobalto.

Os principais processos de imantação são:

a. Por indução magnética
É o fenômeno pelo qual uma barra de ferro se imanta quando fica próxima de um ímã.

b. Por atrito
Quando uma barra de ferro neutra é atritada com um ímã, ela se imanta. É necessário que sejam atritados sempre no mesmo sentido, porque o atrito num sentido desfaz a ímantação obtida no outro.

c. Por corrente elétrica
Suponhamos que um condutor seja enrolado em uma barra de ferro e percorrido por uma corrente elétrica; a barra de ferro se torna um ímã. Como a imantação foi obtida por meio de uma corrente elétrica, esse ímã é chamado eletroímã (fig. 223). Os eletroímãs são bastante comodos por dois motivos: 1o) conseguimos obter eletroímãs muito mais possantes do que os ímãs naturais; 2o) podemos fazer um verdadeiro controle do eletroímã, controlando a corrente que passa por ele; assim, aumentando a intensidade da corrente, o eletroímã se torna mais possante; suprimindo-se a corrente, ele deixa de funcionar, etc..