01. Observe esta imagem, com atenção .
Clique na imagem para ampliá-la.
02. No caderno de Geografia, escreva quais lugares mostrados nessa imagem você pôde identificar.
Data de entrega da atividade: 01.04.2008
Abraços,
Pollyana.
28 de março de 2008
Vídeo: Movimentos da Terra
Olá, turminha!
Estou inserindo um vídeo sobre os movimentos de rotação e de translação da Terra.
É um vídeo narrado em português, de Portugal. Entretanto, é fácil de compreender o que é falado, além disso, as informações e a animação são muito boas.
Assistam, com atenção, pois este é um assunto sobre o qual trataremos nas próximas aulas de Geografia.
Pollyana
Estou inserindo um vídeo sobre os movimentos de rotação e de translação da Terra.
É um vídeo narrado em português, de Portugal. Entretanto, é fácil de compreender o que é falado, além disso, as informações e a animação são muito boas.
Assistam, com atenção, pois este é um assunto sobre o qual trataremos nas próximas aulas de Geografia.
Pollyana
Biografia de Santos Dumont
20/7/1873, Palmira, atual Santos Dumont (MG)
23/7/1932, Guarujá (SP)
Alberto Santos-Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873 no sítio Cabangu, no Distrito de Palmira (hoje rebatizado em honra a ele), em Barbacena, MG. Filho de Henrique Dumont, de ascendência francesa e engenheiro de obras públicas, e de Francisca Santos-Dumont, filha de uma tradicional família portuguesa.
Com Alberto ainda pequeno a família se mudou para Valença (atual município de Rio das Flores) e passou a se dedicar ao café. Em seguida seu pai comprou a Fazenda Andreúva a cerca de 20 km de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ali, o pai de Alberto logo percebeu o fascínio do filho pelas máquinas da fazenda e direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, a física, a química e a eletricidade.
Em 1891, Alberto, então com 18 anos e emancipado, foi para a França completar os estudos e perseguir o seu sonho de voar. Ao chegar em Paris, admirou-se com os motores de combustão que começavam a aparecer impulsionando os primeiros automóveis e comprou um para si. Logo Santos-Dumont estava promovendo e disputando as primeiras corridas de automóveis em Paris.
Com a morte do pai, um ano depois, o jovem Santos-Dumont sofreu um grande abalo emocional, mas continuou os estudos na Cidade-Luz. Em 1897 fez seu primeiro vôo num balão alugado. Um ano depois, subia ao céu no balão Brasil, construído por ele. Mas procurava a solução para o problema da dirigibilidade e propulsão dos balões. Projetou então o seu número 1, com forma de charuto, com hidrogênio e motor a gasolina.
Primeiro vôo
No dia 20 de setembro de 1898 realizou o primeiro vôo de um balão com propulsão própria. No ano seguinte voou com os dirigíveis número 2 e número 3. O sucesso de Santos-Dumont chamou a atenção do milionário Henry Deutsch de la Muerte que no dia 24 de março de 1900 ofereceu um prêmio de cem mil francos a quem partisse de Saint Cloud, contornasse a torre Eiffel e retornasse ao ponto de partida em 30 minutos.
Santos-Dumont fez experiências com os números 4 e 5. Em 19 de outubro de 1901 cruzou a linha de chegada com o número 6, mas houve uma polêmica graças a um atraso de 29 segundos. Em 4 de novembro o Aeroclube da França declarou-o vencedor. Além do Prêmio Deutsch recebeu do presidente Campos Salles outro prêmio no mesmo valor e uma medalha de ouro.
Em 1902 o príncipe de Mônaco, Alberto 1º, ofereceu um hangar para ele fazer suas experiências no principado. Santos-Dumont continuou construindo seus dirigíveis. O numero 11 foi um bimotor com asas e o numero 12 parecia um helicóptero. Em 1906 foi instituída a Taça Archdeacon para um vôo mínimo de 25 metros com um aparelho mais pesado que o ar, com propulsão própria. O Aeroclube da França lançou o desafio para um vôo de 100 metros.
Com Edison e Roosevelt
Em abril de 1902 Santos Dumont viajou para os Estados Unidos onde visitou os laboratórios de Thomas Edison e foi recebido pelo presidente Theodore Roosevelt. Em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, o 14-Bis voou por uma distância de 60 metros, a três metros de altura e conquistou a Taça Archdeacon. Uma multidão de testemunhas assistiu a proeza e no dia seguinte toda a imprensa louvou o fato histórico. O dinheiro do prêmio foi distribuído para seus operários e os pobres de Paris, como era o costume do inventor.
Em 12 de novembro de 1906, na quarta tentativa, conseguiu realizar um vôo de 220 metros, estabelecendo o primeiro recorde de distância e ganhando o Prêmio Aeroclube. Santos-Dumont não ficou satisfeito com os números 15 a 18 e construiu a série 19 a 22, de tamanho menor, chamadas Demoiselles.
Santos-Dumont recebeu diversas homenagens na Europa e nas Américas, em especial no Brasil, onde foi recebido com euforia. Como o brasileiro não patenteava suas invenções, seus projetos foram aperfeiçoados por outros como Voisin, Leon Delagrange, Blériot, Flarman.
Em 1909 ocorreram dois grandes eventos: a Semaine de Champagne, em Reims, o primeiro encontro aeronáutico do mundo e o desafio da travessia do Canal da Mancha. Nesse ano Santos-Dumont obteve o primeiro brevê de aviador, fornecido pelo Aeroclube da França. Em 25 de julho de 1909, Blériot atravessou o canal da Mancha e foi parabenizado por carta pelo brasileiro.
Primeira Guerra Mundial
Cansado e com a saúde abalada, Santos-Dumont realizou seu último vôo em 18 de setembro de 1909. Depois fechou sua oficina e em 1910 retirou-se do convívio social. Em agosto de 1914, a França foi invadida pelas tropas alemãs. Era o início da Primeira Guerra Mundial. Aeroplanos começaram a ser usados na guerra e Santos Dumont amargurou-se ao ver sua invenção ser usada com finalidades bélicas.
Passou a se dedicar ao estudo da astronomia, residindo em Trouville, perto do mar. Em 1915, com a piora na sua saúde, decidiu retornar ao Brasil. No mesmo ano, participou do 11º Congresso Científico Panamericano nos Estados Unidos, tratando do tema da utilização do avião como forma de facilitar o relacionamento entre os países.
Já sofrendo com a depressão, encontrou refúgio em Petrópolis, onde projetou e construiu seu chalé "A Encantada": uma casa com diversas criações próprias, como um chuveiro de água quente e uma escada onde só se pode pisar primeiro com o pé direito. Permaneceu lá até 1922, quando visitou os amigos na França. Passou a se dividir entre Paris, São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e Fazenda Cabangu, MG.
Em 1922, condecorou Anésia Pinheiro Machado, que durante as comemorações do centenário da independência do Brasil, fizera o percurso Rio de Janeiro-São Paulo num avião. Em janeiro de 1926, apelou à Liga das Nações para que se impedisse a utilização de aviões como armas de guerra. No mesmo ano, inventou um motor portátil para esquiadores, que facilitava a subida nas montanhas. Internou-se no sanatório Valmont-sur-Territet, na Suíça.
Em maio de 1927, chegou a ser convidado pelo Aeroclube da França para presidir o banquete em homenagem a Charles Lindberg, pela travessia do Atlântico, mas declinou do convite devido a seu estado de saúde. Passou algum tempo em convalescença em Glion, na Suíça e depois retornou à França.
Em 1928 veio ao Brasil no navio Capitão Arcona. A cidade do Rio de Janeiro tinha se preparado para recebê-lo festivamente. Mas o hidroavião que ia fazer a recepção, sobrevoando o navio onde estava, da empresa Condor Syndikat, e que fora batizado com seu nome, sofreu um acidente, sem sobreviventes. Abatido, Santos-Dumont retornou a Paris.
Legião de Honra
Em junho de 1930 foi condecorado com o título de Grande Oficial da Legião de Honra da França. Em 1931, esteve internado em casas de saúde em Biarritz, e em Ortez no sul da França. Antônio Prado Júnior, ex-prefeito do Rio de Janeiro, encontrou Santos-Dumont doente na França, o que o levou a entrar em contato com a família e a pedir ao sobrinho Jorge Dumont Villares que fosse buscar o tio.
De volta ao Brasil, passam por Araxá, em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e finalmente no Guarujá, onde se instalou no Hotel La Plage, em maio de 1932. Antes, em junho de 1931 tinha sido eleito membro da Academia Brasileira de Letras.
Em 1932, explodiu a Revolução Constitucionalista, quando o Estado de São Paulo se levantou contra o governo de Getúlio Vargas. Isso incomodava a Santos-Dumont, que lançou apelos para que não houvesse uma guerra civil. Mas aviões atacaram o campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente esse fato pode ter piorado a angústia de Santos Dumont, que nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade, sem deixar descendentes.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u446.jhtm
Acessado em 28 de março de 2008.
Abraços,
Pollyana
Homem Voa?
Ontem, dia 27 de março, recebemos um presentão: a apresentação da peça de teatro "HOMEM VOA?", do grupo mineiro Catibrum Teatro de Bonecos. Uma peça que é pura poesia! Simplesmente, MAGNIFIQUE!
Quem puder, não deve perder a oportunidade de assistir a um verdadeiro espetáculo teatral.
Aos integrantes do Catibrum Teatro de Bonecos, os nossos mais sinceros parabéns!
SAIBA UM POUCO MAIS DO ESPETÁCULO...
"Às 8h30, uma multidão aguardava ansiosa, no campo de Bagatelle, o anúncio evocado pela imprensa parisiense: o primeiro vôo de um avião, por seus próprios meios. Mais ansiedade. Uma falha na hélice forçou o adiamento do teste para a parte da tarde daquele dia.
Paris, 23 de outubro de 1906. Às 16h, Santos-Dumont acomodou-se no 14 Bis e sinalizou ao público para que se afastasse. Motores funcionando, hélice girando, as rodas de bicicleta do pequeno avião começaram a se mover. "... as duas rodas deixam de tocar o chão e o aeroplano começa a se erguer a dez centímetros, depois a 20, 30, meio metro, um metro, dois metros... e, com efeito, voa. Sua elegante silhueta, toda branca, descreve um gracioso arco à esquerda e desce, tocando suavemente o solo", documentou um jornal parisiense da época. A multidão ficou tão empolgada com o que acabara de ver que rodeou o avião e seu piloto, antes mesmo do aparelho parar de se movimentar totalmente. O menino que havia crescido mergulhado na literatura fantástica de Júlio Verne e que tinha a convicção de que um dia conseguiria realizar um dos maiores sonhos do homem, dava início a uma nova etapa na história.
Após pesquisar várias biografias de Santos Dummont, ficamos mais fascinados com a história do menino sonhador, o homem obstinado pelo sonho de voar, o gênio que perseguiu e conquistou os ares estreitando as distâncias entre os povos."
A concepção do espetáculo foi baseada no livro "Santô e os Pais da Aviação" de João Spacca com pitadas de Alice Através do Espelho do escritor Lewis Caroll. A mistura é o resultado de nossa busca por uma linguagem mais ágil e uma estética baseada nos quadrinhos para apresentar a vida de um gênio brasileiro na Paris da Belle Epoque - período marcado por grandes conquistas tecnológicas.
FICHA TÉCNICA
Argumento: João Spacca ("Santô e os pais da Aviação").
Adaptação e Direção: Lelo Silva.
Trilha sonora: Clayton Barros (Integrante da banda Cordel do Fogo Encantado).
Bonecos, Cenários e adereços: Eduardo Santos, Tim Santos, Cecília Berger e Cassia Domingues.
Figurinos: Regina Gontijo.
Atores/manipuladores: Cassia Domingues, Eduardo Santos, Elvira Santos, Amaury Borges e Lissandra Guimarães.
Atenciosamente,
Pollyana.
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