28 de março de 2008

Homem Voa?



Ontem, dia 27 de março, recebemos um presentão: a apresentação da peça de teatro "HOMEM VOA?", do grupo mineiro Catibrum Teatro de Bonecos. Uma peça que é pura poesia! Simplesmente, MAGNIFIQUE!

Quem puder, não deve perder a oportunidade de assistir a um verdadeiro espetáculo teatral.

Aos integrantes do Catibrum Teatro de Bonecos, os nossos mais sinceros parabéns!


SAIBA UM POUCO MAIS DO ESPETÁCULO...

"Às 8h30, uma multidão aguardava ansiosa, no campo de Bagatelle, o anúncio evocado pela imprensa parisiense: o primeiro vôo de um avião, por seus próprios meios. Mais ansiedade. Uma falha na hélice forçou o adiamento do teste para a parte da tarde daquele dia.
Paris, 23 de outubro de 1906. Às 16h, Santos-Dumont acomodou-se no 14 Bis e sinalizou ao público para que se afastasse. Motores funcionando, hélice girando, as rodas de bicicleta do pequeno avião começaram a se mover. "... as duas rodas deixam de tocar o chão e o aeroplano começa a se erguer a dez centímetros, depois a 20, 30, meio metro, um metro, dois metros... e, com efeito, voa. Sua elegante silhueta, toda branca, descreve um gracioso arco à esquerda e desce, tocando suavemente o solo", documentou um jornal parisiense da época. A multidão ficou tão empolgada com o que acabara de ver que rodeou o avião e seu piloto, antes mesmo do aparelho parar de se movimentar totalmente. O menino que havia crescido mergulhado na literatura fantástica de Júlio Verne e que tinha a convicção de que um dia conseguiria realizar um dos maiores sonhos do homem, dava início a uma nova etapa na história.
Após pesquisar várias biografias de Santos Dummont, ficamos mais fascinados com a história do menino sonhador, o homem obstinado pelo sonho de voar, o gênio que perseguiu e conquistou os ares estreitando as distâncias entre os povos."

A concepção do espetáculo foi baseada no livro "Santô e os Pais da Aviação" de João Spacca com pitadas de Alice Através do Espelho do escritor Lewis Caroll. A mistura é o resultado de nossa busca por uma linguagem mais ágil e uma estética baseada nos quadrinhos para apresentar a vida de um gênio brasileiro na Paris da Belle Epoque - período marcado por grandes conquistas tecnológicas.


FICHA TÉCNICA
Argumento: João Spacca ("Santô e os pais da Aviação").
Adaptação e Direção: Lelo Silva.
Trilha sonora: Clayton Barros (Integrante da banda Cordel do Fogo Encantado).
Bonecos, Cenários e adereços: Eduardo Santos, Tim Santos, Cecília Berger e Cassia Domingues.
Figurinos: Regina Gontijo.
Atores/manipuladores: Cassia Domingues, Eduardo Santos, Elvira Santos, Amaury Borges e Lissandra Guimarães.

Atenciosamente,
Pollyana.

Um comentário:

Os alunos e a professora disse...

Foi muito doido o teatro dos fantoches de Alberto