O eixo de rotação da terra (movimento da terra em torno dela mesma) possui uma posição fixa que está ligeiramente inclinada em 23,5 º em relação ao eixo de translação da terra (movimento da terra em torno do sol). Isto faz com que em determinada época do ano, a luz solar incida com maior intensidade sobre o hemisfério norte e, na outra parte do ano, incida com maior intensidade sobre o hemisfério sul, caracterizando o chamado solstício. Da mesma forma, ocorre que em determinada época, a luz solar incide de maneira igual sobre os dois hemisférios, caracterizando o equinócio. Desta forma, diz-se que é solstício de verão no hemisfério sul quando a luz solar incide com maior intensidade sobre este hemisfério e, ao mesmo tempo, que é solstício de inverno no hemisfério norte, por causa da menor incidência de luz solar neste hemisfério.Desta forma, podemos dizer que o equinócio é um estágio intermediário entre o solstício de verão e o de inverno em determinado hemisfério. Ou seja, o equinócio ocorre quando a incidência maior de luz solar se dá exatamente sobre a linha do Equador. Então, diz-se que é equinócio de outono para o hemisfério que está indo do verão para o inverno e equinócio de primavera para o hemisfério que está indo do inverno para o verão. O solstício e o equinócio ocorrem duas vezes por ano, nos dias 22 de dezembro e 22 de junho, no caso do solstício, e nos dias 23 de setembro e 21 de março para o equinócio.O momento exato de um solstício é aquele em que o sol, visto da terra, encontra-se o mais distante possível do “equador celeste” (linha imaginária que marca o céu ao meio – como o equador com a terra), ou seja, quando ele se encontra a 23,5º para o norte ou para o sul dessa linha. Já o momento exato do equinócio é quando o sol passa exatamente sobre o equador celestePodemos dizer, também, que quando é solstício de verão no hemisfério sul, o sol estará “a pino” sobre o Trópico de Capricórnio, pois este se encontra exatamente a 23,5º da Linha do Equador e, portanto, receberá incidência direta da luz solar. Ou o contrário, quando for solstício de verão no hemisfério norte, o sol estará “a pino” sobre o Trópico de Câncer. No equinócio, o sol estará “a pino” sempre sobre as regiões localizadas próximas a linha do equador. Da mesma forma, podemos dizer que, nas regiões polares, o Círculo Polar Ártico delimita a região que não receberá sol durante o solstício de inverno no hemisfério norte. Da mesma forma que o Círculo Polar Antártico, delimita a região que não receberá sol durante o solstício de inverno no hemisfério sul. Fontes:http://www.observatorio.ufmg.br, http://www.mat.ufrgs.br
Carolina
2 de maio de 2008
Curosidades sobre...
O sistema solar
O sistema solar é um aglomerado de planetas, meteoróides, cometas, e vários outros corpos celestes em torno de uma estrela: o Sol.Com cerca de cinco bilhões de anos, o sol é o centro de nosso sistema solar. Apenas um minúsculo pedaço de uma Galáxia chamada Via Láctea que contém outros bilhões de estrelas tão ou até mais brilhantes que o nosso astro rei (são mais de 200 bilhões de estrelas, sendo que a mais próxima do sol, a Próxima Centauri, está a 4,3 anos luz dele).O nosso sistema solar é oficialmente formado por oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Até 2006, Plutão era considerado o nono planeta do sistema solar. Entretanto a descoberta do Cinturão de Kuiper, uma região logo depois de Plutão, fez com que a União Astronômica Internacional criasse uma definição para planeta que excluí Plutão, classificando-o de acordo com a nova definição, como um “planeta-anão”. Assim como Plutão, outros dois corpos celestes, Ceres e Éris, que antes eram considerados asteróides, passaram a ser considerados planetas-anões. Se considerarmos suas distâncias a partir do sol, Ceres está localizada entre Marte e Júpiter, e Éris logo depois de Plutão, já no Cinturão de Kuiper. Os planetas oficiais do sistema solar costumam ser divididos em dois grupos: o dos planetas telúricos, ou terrestres, e o dos planetas jovianos, ou gasosos. Os planetas telúricos, ou terrestres, são os quatro primeiros do sistema solar (mercúrio, vênus, terra e marte), e são assim chamados por terem uma superfície sólida. Eles estão a uma distância relativamente pequena do sol e são compostos por materiais pesados e densos embora sua massa seja bem menor que a dos planetas jovianos.
Já os planetas jovianos, ou gasosos, são os quatro últimos planetas (júpiter, saturno, urano e netuno), e são chamados assim por serem quase completamente gasosos (algumas teorias defendem que o interior deles é sólido, porém de tamanho ínfimo se comparado ao seu diâmetro). Eles estão a uma distância muito grande do sol se comparado aos quatro primeiros (júpiter, por exemplo, está pouco menos que cinco vezes mais distante do sol do que marte, seu antecessor), tem uma massa muito grande e uma densidade pequena, diversos satélites os rodeia e todos eles têm anéis.Da nebulosa que deu origem ao nosso sistema solar, cerca de 99,9% da massa original formou o sol, os 0,1% restantes formou todos os outros planetas e corpos deste sistema, sendo que só Júpiter tem mais que o dobro da massa de todos os outros planetas do sistema solar juntos.
http://www.infoescola.com
Carolina
O sistema solar é um aglomerado de planetas, meteoróides, cometas, e vários outros corpos celestes em torno de uma estrela: o Sol.Com cerca de cinco bilhões de anos, o sol é o centro de nosso sistema solar. Apenas um minúsculo pedaço de uma Galáxia chamada Via Láctea que contém outros bilhões de estrelas tão ou até mais brilhantes que o nosso astro rei (são mais de 200 bilhões de estrelas, sendo que a mais próxima do sol, a Próxima Centauri, está a 4,3 anos luz dele).O nosso sistema solar é oficialmente formado por oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Até 2006, Plutão era considerado o nono planeta do sistema solar. Entretanto a descoberta do Cinturão de Kuiper, uma região logo depois de Plutão, fez com que a União Astronômica Internacional criasse uma definição para planeta que excluí Plutão, classificando-o de acordo com a nova definição, como um “planeta-anão”. Assim como Plutão, outros dois corpos celestes, Ceres e Éris, que antes eram considerados asteróides, passaram a ser considerados planetas-anões. Se considerarmos suas distâncias a partir do sol, Ceres está localizada entre Marte e Júpiter, e Éris logo depois de Plutão, já no Cinturão de Kuiper. Os planetas oficiais do sistema solar costumam ser divididos em dois grupos: o dos planetas telúricos, ou terrestres, e o dos planetas jovianos, ou gasosos. Os planetas telúricos, ou terrestres, são os quatro primeiros do sistema solar (mercúrio, vênus, terra e marte), e são assim chamados por terem uma superfície sólida. Eles estão a uma distância relativamente pequena do sol e são compostos por materiais pesados e densos embora sua massa seja bem menor que a dos planetas jovianos.
Já os planetas jovianos, ou gasosos, são os quatro últimos planetas (júpiter, saturno, urano e netuno), e são chamados assim por serem quase completamente gasosos (algumas teorias defendem que o interior deles é sólido, porém de tamanho ínfimo se comparado ao seu diâmetro). Eles estão a uma distância muito grande do sol se comparado aos quatro primeiros (júpiter, por exemplo, está pouco menos que cinco vezes mais distante do sol do que marte, seu antecessor), tem uma massa muito grande e uma densidade pequena, diversos satélites os rodeia e todos eles têm anéis.Da nebulosa que deu origem ao nosso sistema solar, cerca de 99,9% da massa original formou o sol, os 0,1% restantes formou todos os outros planetas e corpos deste sistema, sendo que só Júpiter tem mais que o dobro da massa de todos os outros planetas do sistema solar juntos.
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