29 de abril de 2008

Dúvida??

Polly,
como se põe "votações" no blog como a que você deixou do Museu das Telecounicações???


Maria Luiza

Bienal do Livro - Abertura


E, então, gostaram das apresentações de ontem, na abertura da Bienal do Livro? Eu achei fantásticas! Fiquei encantada com a leveza daquelas senhoras dançando e com o vigor do grupo de Taikô. Incrível uma mesma senhora apresentar-se tão doce numa dança e, logo em seguida, demonstrar tanto vigor batendo naqueles tambores, não é mesmo?



Andei procurando alguma informação sobre o TAIKÔ - Dança Oriental de Tambores. Vejam o que encontrei.

Taikô - Tambores do Japão


O taikô é um instrumento de percussão, cuja superfície é confeccionada com pele de animal. É tocada com a mão ou com o uso de uma baqueta, mas sempre exige do músico a habilidade rítmica e o preparo físico para sustentar batidas homogêneas e obter som satisfatório.
Foram encontrados bonecos “haniwa”do século V, feitos em terracota que carregam no ventre um tambor. Pinturas do início do século XII já retratam o chodaikô, do tipo gongo, e o tandôdaiko, com o corpo mais achatado. Todos os registros comprovam que o taiko está presente na história da música japonesa há quase 1.500 anos. O taiko é utilizado quase sempre em festividades xintoistas, mas eventos budistas também empregam o taiko.
O tipo de taikô mais utilizado em apresentações no Brasil é o Chodôdaiko. São taikos feitos com tronco de madeira cavada. Geralmente medem 45 a 60 cm de diâmetro, mas podem chegam a 1,50m. Com a escassez crescente de madeiras nobres, os preços de um taiko ficaram muito elevados. Um grande chodôdaiko pode valer tanto quanto um Rolls Royce, e mesmo um de tamanho pequeno pode custar o preço de um veículo popular. Nos últimos tempos os corpos do taiko são confeccionados com uma resina de uretano, com custo mais reduzido.
O maior taiko é o Okedaiko, que utiliza a pele bovina, tem forma de tonel e é amarrado com barbante. Pode ter mais de três metros de diâmetro e pesar mais de uma tonelada. O okedaiko pode ser executado por até dez pessoas, utilizando-se de baquetas.


Dizem que o som de um grande tambor se assemelha à batida do coração de mãe, ouvido e sentido no interior do ventre materno.

Antigamente, no Japão, o tambor era considerado símbolo da comunidade rural. Diziam que o limite da aldeia era determinado não só geograficamente, mas também pela distância em que a batida do tambor era audível.
Registros comprovam que o taikô está presente na música japonesa há cerca de 1.500 anos, escreve Masahiro Nishitsunoi, estudioso de música japonesa. O tsuzumi (tamboril com formato de uma ampulheta) aparece nas pinturas do final do século 12, e no final do século 14 ele se incorpora às apresentações de teatro nô.

O taikô está ligado, na maioria das vezes, às festividades xintoístas. A apresentação do conjunto de taikô como evento musical artístico surgiu somente depois da Segunda Guerra Mundial, e estimulou a sua difusão por todo o Japão, ressuscitando essa arte de percussão.



O taikô é um instrumento de percussão e está presente na história japonesa há pelo menos 1500 anos. Em seus primórdios, era destacado como uma forma de comunicação entre comunidades rurais e também servia como demarcador de áreas, limitando certa região de acordo com o espaço onde fosse audível o som dos tambores.
O taikô requer do músico concentração, disciplina e bom preparo físico. Até certo período foi uma arte reservada aos homens tendo recentemente integrado as mulheres em suas conformações musicais - e diga-se de passagem - com destaque.


Um breve histórico

Ao longo da história, o taikô foi uma forma de expressão cultural. Podia ser utilizado para motivar tropas, para agradecimentos pelas boas colheitas nas cerimônias religiosas, entre outros. Contudo, após a segunda guerra mundial a sua função social sofreu uma grande mudança sendo hoje, quase que exclusivamente encontrado em festividades de cunho artístico.

É digno de nota que o som do taikô encanta a alma e enche de alegria o coração.



Fontes: www.culturajaponesa.com.br

www.nipocultura.com.br/