30 de maio de 2008

De Curral d'El Rei a Belo Horizonte

Existem duas versões para o nome Curral d’El Rei. A primeira diz que havia no local um curral onde o gado era reunido para ser contado e preparado para ser distribuído pela região das minas. Após ter sido feita a contagem, fazia-se o pagamento de impostos à Coroa Portuguesa. Pela segunda versão, existiu, aqui, um curral de aluguel pertencente a um dos parentes de Tomé Portes d’El Rei. Após ter passado pelo Registro de Contagem, onde se pagavam os impostos, o gado pernoitava nesse curral.

Durante dois séculos, XVIII e XIX, a vida transcorreu pacata e tranqüila no Curral d’El Rei. Após a Proclamação da República, o “Club Republicano” do Curral d’El decide mudar o nome do Arraial que se tornara naquele momento impróprio frente à nova ordem política. Terra Nova, Santa Cruz, Nova Floresta, Cruzeiro do Sul, Belo Horizonte e Novo Horizonte foram os nomes sugeridos. O nome votado foi o de Novo Horizonte, que havia sido proposto pelo Juiz de Paz e presidente do “Club Republicano”, José Carlos Vaz de Melo. Ele foi à Ouro Preto para fazer o pedido ao Governador João Pinheiro, que, em um primeiro momento, relutou na troca do nome alegando dificuldades administrativas. Devido à insistência do Coronel Vaz de Melo, João Pinheiro concordou em mudar o nome, mas achou inexpressivo o nome proposto. Quando foram apresentados os outros nomes da lista, o governador escolheu o nome Belo Horizonte. No dia 12 de abril de 1890, foi assinado o decreto nº 36. “O doutor governador do Estado de Minas Gerais resolve determinar que a freguesia do Curral D’el Rei, município de Sabará, passe a denominar-se d’ora em diante Bello Horizonte, conforme foi requerido pelos habitantes da mesma freguesia. Neste sentido expeçam-se as necessárias comunicações. Palácio, Ouro Preto, 12 de abril de 1890 – João Pinheiro da Silva.”



Curral D'El Rei

A QUESTÃO DA TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL

7 de abril de 1891 – O Dr. Augusto de Lima, governador provisório de Minas Gerais, enviou uma mensagem ao Congresso Constituinte Mineiro pedindo a mudança da capital e indicava o arraial de Belo Horizonte como o lugar ideal para construí-la.

“... Nenhum, porém, preocupa mais o espírito público de que sois legítimos órgãos, nenhum mais se impôs à meditação do Governo, desde a administração dos meus últimos antecessores, até hoje, do que aquele que tem por objetivo dotar o Estado de uma nova Capital, que seja um centro de atividade intelectual, industrial e financeira, e ponto de apoio para a integridade de Minas Gerais, seu desenvolvimento e prosperidade, pois que de tais condições carece, infelizmente, a atual Capital, tão prestigiada, entretanto, pelas recordações que formam o mais caro patrimônio histórico do povo mineiro. O Governo, no intuito de concorrer para a solução desta magna questão, depois de estudá-la em todas as suas faces, nomeadamente quanto à localização mais apropriada à edificação da nova cidade e de habilitar-se com os esclarecimentos e informações exigíveis, chegou à conclusão de que nenhum outro lugar reúne maior soma de condições para o fim de vista do que o planalto denominado Belo Horizonte, no Vale do Rio das Velhas, no município de Sabará, onde possui o Estado considerável extensão de terrenos...”

Assim, com a atividade mineradora completamente esgotada há mais de um século e a economia mineira centrada da cafeicultura e na criação de gado, o Estado sentia a necessidade de uma nova capital. A justificativa do governo no parágrafo pode ser entendida como:

- Uma capital que assegurasse a unidade territorial que estava ameaçada pelas oligarquias do sul e da zona da mata.

- A jovem república brasileira tinha como filosofia a modernização do país, como diz o lema da bandeira nacional – ordem e progresso. O desejo dos republicanos mineiros era de mostrar a todo Brasil uma cidade que simbolizasse o espírito da modernidade.

- Ouro Preto representava uma velha ordem, um passado colonial e imperial, mas, também era local que deveria ser preservado, ali estavam as sementes da liberdade, o berço da Inconfidência Mineira. Em 1892, um grande monumento em homenagem a Tiradentes começava a ser erguido na Praça da Independência, em Ouro Preto, que passava, então, a se chamar Praça Tiradentes.

Foi, assim, constituída uma comissão de 11 membros para estudar a implantação da nova capital. Após os estudos, no dia 28 de outubro de 1891, foi promulgada a Lei nº 1, adicional à Constituição, que, oficialmente, transferia a capital.

14 de julho de 1892 - Afonso Pena era empossado como o primeiro presidente eleito do Estado. Dando continuidade aos trabalhos de seu antecessor, designou, em 9 de dezembro do mesmo ano, o Engenheiro paraense Aarão Reis para chefiar a comissão que fez o levantamento das localidades indicadas – Barbacena, Juiz de Fora, Paraúna, Várzea do Marçal e Belo Horizonte.

1893 - O engenheiro Aarão Reis apresentou seu parecer final. “Entre a Várzea do Marçal e o Belo Horizonte é difícil a escolha, em ambas, a nova cidade poderá desenvolver-se em ótimas condições topográficas, em ambas, é facílimo o abastecimento d’água e a instalação de esgotos, ambas oferecem excelentes condições para as edificações e a construção em geral, e se, na atualidade, a Várzea do Marçal representa melhor o Centro de Gravidade do Estado e acha-se já ligada por meios mais rápidos e fáceis de comunicação com todas as zonas, - daqui a algumas dezenas de anos Belo Horizonte melhor o representará, de certo, e mais diretamente ligada ficará a todos os pontos do vasto território mineiro.” (Comissão Construtora).

17 de dezembro de 1893 – no governo do Presidente de Estado de Crispim Jacques Bias Fortes é promulgada a lei nº 3 adicional à constituição do Estado de Minas Gerais, que aprovou o plano elaborado por Aarão Reis para a nova capital na localidade de Belo Horizonte.

A CONSTRUÇÃO DA NOVA CAPITAL

12 de dezembro de 1893 – Foi aprovado o plano elaborado pelo engenheiro Aarão Reis para a nova capital.



Comissão - Engenheiro Aarão Reis

14 de fevereiro de 1894 - Através do Decreto nº 680, é criada a Comissão Construtora da Nova Capital, chefiada pelo engenheiro Aarão Reis.

5 de março de 1894 – Iniciaram-se as obras. Em pouco tempo, todo o arraial de Belo Horizonte deixou de existir. Suas casas e capelas foram demolidas. Construíu-se uma cidade como se nada tivesse existido ali. Ruas, avenidas e praças surgiam de acordo com os projetos. 430 propriedades foram desapropriadas a um custo de 841.666$360 mil réis. Os moradores tiveram que se retirar para as vizinhanças. O censo realizado em 1890 revelava que o arraial dispunha de 172 casas, 16 estabelecimentos comerciais, 31 fazendas, 40 fábricas de farinha e 16 engenhos de cana.



Igreja da Boa Viagem

“Enfim, quanto havia de mais notável no arraial em vias de cidade estava na Rua General Deodoro. E durante o dia, enquanto as dinamites estouravam pedreiras nas pedreiras; enquanto os comboios do Ramal, apitando a cada momento, transportavam os materiais para as construções; enquanto se ouvia a cantilena dolente dos operários na faina de seus trabalhos na rua General Deodoro era aquele contínuo desfilar de homens calçados de botas, todos com o pensamento voltado para o dia 17 de dezembro de 1897, último prazo constitucional estabelecido para a mudança da Capital.” (Abílio Barreto)

As construções foram avançando e, em dezembro de 1897, as vias públicas, cinco edifícios públicos, serviços de água, esgoto, iluminação, ramal férreo, estação ferroviária estavam prontos. A Cidade de Minas - assim se chamava a nova capital - deixava assombrados os antigos moradores do velho arraial do Curral d’El Rei e os futuros moradores, funcionários públicos que vieram transferidos de Ouro Preto.Todo o planejamento era algo extremamente inovador, já que rompia completamente com o “urbanismo colonial”.



Praça Sete

Quase todos os proprietários foram indenizados em espécie, outros preferiram fazer a troca por lotes dentro da área planejada. A quantia recebida pela indenização, em grande parte dos casos, não foi suficiente para a compra de lote na nova cidade. Ver o arraial desaparecer aos poucos, e com ele a história de gerações, a perda da identidade, foi para muitos um duro golpe que acabou levando-os à opção de se mudarem para outras localidades. Para outros, a tristeza. O projeto de Aarão Reis, ordenado dentro dos melhores conceitos de urbanismo da época, não se preocupou com espaços para a classe operária. Circundada pela Avenida do Contorno, a área planejada na questão de residências só tinha espaço para os profissionais liberais, comerciantes e funcionários públicos. Assim, às margens da Contorno, foram surgindo bairros populares fora do planejamento oficial. “O projeto de Aarão Reis é minucioso, sofisticado, segregacionista e elitista. O plano da cidade determina o espaço a ser ocupado tanto pelas atividades (habitat, trabalho, lazer e administração pública, por exemplo) quanto pelas classes sociais, preservando e isolando as de maior poder aquisitivo.” (BH Verso e Reverso).

O Padre Francisco Martins Dias deixou suas impressões do que via acontecer com seu velho arraial. “Belo Horizonte é hoje um contraste de velharias e novidades: ao pé de uma cafua de barro, coberta de capim ou zinco, eleva-se um edifício velho do Curral d’el Rei, surge um primoroso palacete da Nova Capital; junto de uma estreita e pobre rua, formada de casas e choupanas de todos os tons e categorias, que atestam a modéstia ou pobreza dos antigos habitantes do Curral, estira-se, desafrontada, larga e extensa rua da nova cidade. Mas essas cafuas, essas velhas casas e essas ruas irregulares do Curral vão desaparecendo, pouco a pouco, ao passo que, como que por encanto, surgem outras novas.” (1897).

A Cidade de Minas - A primeira cidade planejada do Brasil

12 de dezembro de 1897 - O grande dia! Com todos os festejos, a Cidade de Minas que custou aos cofres do governo 36 mil contos de réis foi inaugurada.“ O dia 12 começou com uma salva de 21 explosões de dinamite, já que não existiam canhões em Belo Horizonte. Duas bandas de música fizeram a alvorada, tocando em todas as ruas da cidade. Às 11 horas, partiu um trem especial, levando chefes da comissão construtora e de festejos ao encontro do governador do estado, que tinha partido de Barbacena pela madrugada. O governador aqui chegaria às duas horas da tarde, sendo recebido por oito mil pessoas, na praça da Estação. O cortejo seguiu em direção à Praça da Liberdade, passando pela avenida Amazonas, rua Espírito Santo, avenida Afonso Pena, rua da Bahia, rua Guajajaras e avenida da Liberdade.

Enquanto pétalas de rosas caíam sobre o povo, o governador Bias Fortes assinava o decreto número 1.085, que foi referendado por todos os secretários e lido ao povo pelo oficial de gabinete, dr. Estevão Lobo. Novamente, ouviu-se uma salva de dinamites e três bandas de música tocaram o Hino Nacional. Mais tarde, foi cantado em público o solene “Te Deum”. Terminavam as solenidades oficiais, mas pela noite afora continuariam as festas populares, com os jornais “A Capital” e “Bello Horizonte” lançando edições especiais...no dia 13, foi extinta a comissão construtora e, a 29 de dezembro, nomeado o primeiro prefeito, Adalberto Ferraz Luiz.” (De como nasceu aqui a Capital de Minas, Estado de Minas).

Quanto custa uma nova capital. A construção de Belo Horizonte custou ao tesouro do Estado 36 mil contos de réis!

Novamente Belo Horizonte

1901 – O nome Cidade de Minas escolhido para a nova capital acabou não agradando, nem a políticos, nem à população. Em 1901, o presidente do Estado, Silviano Brandão, sancionou a lei que designava o nome Belo Horizonte para a capital mineira.

Em resumo Belo Horizonte teve as seguintes denominações,

- 1711 a 1890 - Arraial do Curral d’El Rei

- 1890 a 1897 - Belo Horizonte

- 1897 a 1901 - Cidade de Minas

- de 1901 em diante - Belo Horizonte



Região central de Belo Horizonte

A capital não parou mais de crescer. Em 1902, inaugurou-se o serviço de bonde; em 1908, já era o segundo produtor têxtil de Minas Gerais com quatro fábricas e 407 operários. O censo de 1912 registrou 40.365 habitantes, dos quais 11% eram estrangeiros, em sua maioria italiana. Em 1935, a especulação imobiliária já começa a preocupar a administração municipal, que elabora um decreto para tentar controlá-la. A administração Juscelino Kubitschek, na década 40, trouxe profundas transformações. Pavimentações, urbanização de novos bairros, criação do museu histórico e a obra máxima – o conjunto arquitetônico da Pampulha, composto pela Igreja de São Francisco de Assis, o Iate Tênis Clube, a Casa do Baile e o Cassino, hoje, Museu de Arte da Pampulha, sem dúvida, o grande atrativo turístico de Belo Horizonte.



Inauguração dos bondes elétricos

A década de 50 se inicia com a capital abrigando 352.000 habitantes. A cidade ganhou o serviço de ônibus elétricos e sua vida cultural se desenvolve com o surgimento de novas revistas e jornais, formação de corais, salões de arte. Nos anos 60, Belo Horizonte mostra que deixara definitivamente de ser uma cidade administrativa para se tornar uma cidade industrial e um grande centro comercial. Essa foi base que consolidou Belo Horizonte como a 3ª metrópole do país.

Belo Horizonte faz divisa com os seguintes municípios: Ribeirão das Neves (norte e noroeste), Santa Luzia (norte e noroeste), Sabará (leste), Nova Lima (sul e sudeste), Ibirité, (sudoeste), Contagem (oeste e nordeste).

A Região Metropolitana hoje é formada pelos municípios:



1. Baldim

2. Belo Horizonte

3. Betim

4. Brumadinho

5. Caeté

6. Capim Branco

7. Confins

8. Contagem

9. Esmeraldas

10. Florestal

11. Ibirité

12. Igarapé

13. Itaguara

14. Itatiaiuçu

15. Jaboticatubas

16. Joatuba

17. Lagoa Santa

18. Mário Campos

19. Mateus Leme

20. Matozinhos

21. Nova Lima

22. Nova União

23. Pedro Leopoldo

24. Raposos

25. Ribeirão das Neves

26. Rio Acima

27. Rio Manso

28. Sabará

29. Santa Luzia

30. São Joaquim de Bicas

31. São José da Lapa

32. Sarzedo

33. Taquaraçu de Minas

34. Vespasiano

28 de maio de 2008





NIck
Julia Macholl Brant

26 de maio de 2008





Polly pus muitas sim pra ver se pelo mehnos alguem defcah você ver 1
abraços
Christian

21 de maio de 2008

A historia de Belo Horizonte

Belo Horizonte é um município brasileiro e a capital do estado de Minas Gerais.
Cercada pela Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e referência histórica, foi a primeira cidade planejada do Brasil. A cidade é uma mistura de tradição e modernidade e destaca-se pela beleza de seus conjuntos arquitetônicos e uma rica produção artística e cultural.
De acordo com estimativas de 2007, sua população é de 2.412.937 habitantes[1], sendo a sexta cidade mais populosa do país. Belo Horizonte já foi indicada pelo Population Crisis Commitee, da ONU, como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo[2]. De acordo com o recente estudo do IBGE, Belo Horizonte é o quinto maior PIB brasileiro representando 1,32% do total das riquezas produzidas no país[3].
A Região Metropolitana de Belo Horizonte, formada por 34 municípios, possui uma população estimada em 4.934.210 habitantes[1], sendo a terceira maior aglomeração populacional brasileira e a terceira em importância econômica da indústria nacional.
Índice
[mostrar]
1 História
1.1 Os primórdios da ocupação da região
1.2 A fundação da capital
1.3 O projeto de Aarão Reis
1.4 A expansão
1.5 A história recente: a partir da década de 80
2 Geografia
2.1 Relevo
2.2 Hidrografia
2.3 Clima
3 Demografia
3.1 Grupos étnicos
3.2 Religião
4 Política
5 Economia e Turismo
6 Cultura
6.1 Música
6.2 Artes Cênicas
6.3 Museus
6.4 Igrejas
6.5 Esportes
6.5.1 Clubes de futebol (em ordem alfabética)
6.5.2 Clubes sociais e de esportes especializados
7 Saúde
8 Educação
8.1 Educação Superior
9 Tecidos Urbanos
9.1 Principais Avenidas
9.2 Praças
9.3 Parques
9.4 Bairros
9.4.1 Bairros com logradouros temáticos
9.5 Regionais
10 Transportes
10.1 Bicicletas
10.2 Veículos particulares
10.3 Ônibus
10.4 Metrô
10.5 Táxis
10.6 Vans
10.7 Transporte Aéreo
11 Espaços Destacados
11.1 Pampulha
11.2 Alto das Mangabeiras
11.3 Savassi
11.4 Centro
11.5 Bares e restaurantes
11.6 Viaduto Santa Teresa
11.7 Feira da Afonso Pena
11.8 Mercado Central
12 Região Metropolitana de Belo Horizonte
13 Problemas Atuais
13.1 A degradação dos cursos d'água
13.2 Violência
14 Curiosidades
15 Cidades irmãs
16 Referências
17 Ligações externas
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[editar] História
[editar] Os primórdios da ocupação da região
Durante a expansão paulista, que cresceu com a descoberta de ouro, o bandeirante João Leite da Silva Ortiz ocupou, em 1701, terras em que estabeleceu a fazenda do Cercado, base do núcleo do Curral del-Rei. Este cresceu ou diminuiu, pela instável divisão administrativa e religiosa. Nas fraldas da Serra do Curral, em 1750, por ordem da Coroa, foi criado o distrito de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral, então sede da freguesia do mesmo nome instituída, de fato em 1718, em torno de capela ali construída pelo Padre Francisco Homem, filho de Miguel Garcia Velho. A freguesia foi oficializada em 1748. Em 1890, o arraial, do município de Sabará, tomou o nome de Belo Horizonte. Com a República e a descentralização federal, as capitais tiveram maior relevo: ganhava vigor a idéia de mudança da sede do governo mineiro, pois a antiga Ouro Preto era travada pela topografia. Assim, foi indicada Belo Horizonte, com o nome de Cidade de Minas.
[editar] A fundação da capital
O apogeu de Ouro Preto perdurou até o fim do século XVIII, quando as jazidas esgotaram-se e o ciclo do ouro deu lugar à pecuária e agricultura, criando novos núcleos regionais, inaugurando uma nova identidade estadual.
Ao final do século XIX, o ferro ganha grande importância no cenário econômico mundial e inaugura um novo ciclo econômico em Minas, o ciclo do ferro. A região de montanhas negras que vai de Ouro Preto à região do Curral Del Rey, de reservas próximas aos 15 bilhões de toneladas de minério de ferro, formam um local conhecido como Quadrilátero Ferrífero.
Concomitantemente, a então capital de Minas Gerais, a cidade de Ouro Preto, apresentava dificuldades de acomodar uma expansão urbana, devido à sua localização. Isso gerou a necessidade da transferência da capital para outra localidade. O Congresso Mineiro reunido em Barbacena, em sessão de 17 de dezembro de 1893, indicou pela lei n. 3, adicional à Constituição do Estado, as cidades de Juiz de Fora, Barbacena, Várzea do Marçal, Paraúna e Belo Horizonte como locais propícios à instalação da nova capital, depois que se ouvisse o parecer da Comissão Construtora, chefiada pelo engenheiro Aarão Reis, que optou por Belo Horizonte. Seu território foi desmembrado de Sabará e inicialmente foi denominada Cidade de Minas. A capital do estado foi oficialmente transferida em 12 de dezembro de 1897 durante o governo de Crispim Jacques Bias Fortes, já com o nome de Belo Horizonte.
O local escolhido oferecia condições ideais: estava no centro da unidade federativa, a 100 km de Ouro Preto o que muito facilitava a mudança, acessível por todos os lados embora circundado de montanhas, rico em cursos d’água, possuidor de um clima ameno, numa altitude de 800 metros. A área destinada à nova capital parecia um grande anfiteatro entre as Serras do Curral e de Contagem, contanto com excelentes condições climatológicas, protegida dos ventos frios e úmidos do sul e dos ventos quentes do norte, e arejada pelas correntes amenas do oriente que vinham da serra da Piedade, ou das brisas férteis do oeste que vinham do vale do Rio Paraopeba. Era um grande vale cercado por rochas variadas e dobradas, com longa e perturbada história geológica, solos rasos, pouco desenvolvidos, de várias cores, às vezes arenosos e argilosos, com idade aproximada de 1 bilhão e 650 milhões de anos. Projetada pelo engenheiro Aarão Reis entre 1894 e 1897, Belo Horizonte foi a primeira cidade brasileira moderna planejadaEntretanto, Aarão Reis não queria a cidade como um sistema que se expandiria indefinidamente. Entre a paisagem urbana e a natural foi prevista uma zona suburbana de transição, mais solta, que articulava os dois setores através de um bulevar circundante, a avenida do Contorno, bastante flexível e que se integrava perfeitamente na composição essencial. A concepção do plano fundia as tradições urbanísticas americanas e européias do século XIX. O tabuleiro de xadrez da primeira era corrigido por meio das amplas artérias oblíquas, e espaços vazios, uma preocupação constante com as perspectivas monumentais que provinha do Velho Mundo, com marcadas influências de Haussmann. Belo Horizonte surgia como uma tentativa de síntese urbana no final do século XIX. O objetivo de se criar uma das maiores cidades brasileiras do século XX, era atingido. Porém, o plano de Belo Horizonte pertencia a sua época, seu conceito estava embasado em fundamentos do século anterior, encerrava um período, mais do que iniciava outro. Mostrava preocupações com a pesquisa urbanística, arquitetônica e construtiva bastante excepcionais para a sua época. Sem dúvida indicou uma tendência promissora para o urbanismo no Brasil. Quando foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897, Belo Horizonte contava com 25.000 habitantes. As novas construções se opunham ao barroco colonial, tentando apagar as lembranças do passado. O Brasil independente buscava seu estilo no ecletismo desse tempo. Os primeiros conjuntos urbanos se definiam. A Praça da Liberdade aparecia como grande paço municipal, com as Secretarias de Estado e o Palácio do Governo. O Parque Municipal, embora com seu traçado inicial modificado, se implantava no local previsto. A Praça da Estação, a Avenida Santos Dumont, a Rua da Bahia e a Avenida Afonso Pena, faziam parte de diversas imagens de época que contavam a trajetória da cidade.
A expansão urbana extrapolou em muito o plano original. Quando foi iniciada sua construção, os idealizadores do projeto previram que a cidade alcançaria a marca de 100 mil habitantes apenas quando completasse 100 anos. Em 1997, ano do centenário, a cidade possuía mais de 2 milhões de pessoas. Essa falta de visão se repetiu em toda a história da cidade que jamais teve um planejamento consistente que previsse os desafios da grande metrópole que se tornaria.
Aos poucos, pequenas fábricas instalaram-se, a energia elétrica ampliou-se, as obras foram retomadas, os transportes melhoraram e começaram a surgir praças e jardins que deram uma nova paisagem. O número de empregos cresceu, chegaram novos habitantes, a vida social e cultural começou a se agitar. A indústria ganhou impulso na década de 20 e inauguraram-se grandes obras, surgiram novos bairros, sem planejamento, e com eles, sérios problemas urbanos.
[editar] A expansão


Vista da cidade.
A nova capital foi o maior problema do governo do Estado no início do regime: construída após vencer muitos obstáculos, ela permaneceu em relativa estagnação devido à crise financeira. Ligações ferroviárias com o sertão e o Rio de Janeiro puseram a cidade em comunicação com o interior e a capital do país. O desenvolvimento foi mínimo até 1922.Pelas proclamadas virtudes de seu clima, a cidade tornou-se atrativa, especialmente para o tratamento da tuberculose: multiplicaram-se os hospitais, pensões e hotéis, mas até 1930 exerceu função quase estritamente administrativa. Foi também na década de 1920 que surgiu em Belo Horizonte a geração de escritores de raro brilho que iria se destacar no cenário nacional. Carlos Drumond de Andrade, Ciro dos Anjos, Pedro Nava, Luís Vaz, Alberto Campos, Emílio Moura, João Alphonsus, Milton Campos, Belmiro Braga e Abgar Renault se encontravam no Bar do Ponto, na Confeitaria Estrela ou no Trianon, para

Luiz Felipe http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte

20 de maio de 2008

Coonseguimos!!!!!!!

Polly e turma,
conseguimos um nome para nossa biblioteca né!!!A POLLYTECA

Maria Luiza

19 de maio de 2008

Galileu Galilei

Físico, matemático e astrônomo italiano (15/2/1564-8/1/1642). Fundador da mecânica moderna e da física experimental. Nasce em Pisa, filho do músico Vincenzo Galilei. Muda-se com a família para Florença aos 10 anos de idade, mas volta a sua cidade para estudar medicina na Universidade de Pisa em 1581. Interessa-se por matemática e ciências e chega a fazer um curso na universidade. Por falta de recursos, não consegue continuar os estudos e retorna a Florença em 1585. Leciona matemática na academia da cidade até 1592. No ano seguinte assume a cátedra da matéria na Universidade de Pádua, onde permanece por 18 anos. Ao final desse período, publicaHistória e Demonstração em Torno das Manchas Solares (1613) e descobre os quatro satélites de Júpiter, provando que alguns astros são capazes de orbitar em torno de outros. Observa que Vênus tem as mesmas fases da Lua e conclui que o planeta, como a Terra, também orbita ao redor do Sol. É o responsável pela fundamentação científica da Teoria Heliocêntrica de Copérnico, apresentada em 1632 na obra Diálogo sobre os Dois Máximos Sistemas do Mundo. Em 1633 é processado por heresia durante a Inquisição promovida pela Igreja Católica e obrigado a renegar suas idéias. Passa os últimos oito anos de vida em prisão domiciliar por causa do processo. Morre em casa, em Arcetri, cidade vizinha a Florença.

Matheus

16 de maio de 2008

CURIOSIDADES MATEMÁTICAS

Turminha, vejam que bacanas estas curiosidades matemáticas! Elas - e muitas
outras - estão disponíveis no site Só Matemática, que é muito legal. Dêem uma
navegada por lá... Tenho certeza de que vocês irão curtir muito!

Beijos,
Pollyana.

Multiplicando com os dedos

Você sabia que pode utilizar os dedos para realizar multiplicações entre números de 6a 10? Para isso, é necessário identificar os dedos da seguinte forma:


Por exemplo, para calcular 8x9, encosta-se o dedo equivalente ao 8 no dedo equivalente ao 9 na outra mão, como mostra a figura abaixo.



O resultado será um número de dois dígitos, onde o dígito das dezenas será igual à soma dos dedos que estiverem abaixo (incluindo os que estão em contato), e o dígito das unidades será igual à multiplicação dos dedos que estiverem acima. A figura a seguir ilustra a multiplicação.




Palavras derivadas do quatro

Existem diversas palavras derivadas do vocábulo quatro. Além dos números quatrocentos, quatrilão, quadragésimo, entre outros, podemos citar:

Quadrilátero - polígono de quatro lados.
Quadrante - arco correspondente à quarta parte da circunferência.
Quadrúpede - que possui quatro pés.
Quarteto - trecho de música executado por quatro vozes ou por quatro instrumentos. No caso do quarteto vocal, as vozes que completam são: soprano, contralto, tenor e baixo.
Quatríduo - espaço de quatro dias.
Quaresma - é o espaço de quarenta dias (desde a quarta feira de cinzas), sem contar os domingos, que precedem o domingo da Páscoa. Esse período é consagrado a orações e jejum pelos católicos.
Quartilho - a quarta parte de uma camada.
Quadriênio - período de quatro anos.
Quádruplo - multiplicado por quatro; quatro vezes maior.
Quadricelular - que é dividido em quatro células.
Quadriga - veículo antigo puxado por quatro cavalos.



Disponível em: http://www.somatematica.com.br/curiosidades2.php

13 de maio de 2008

Capitais


Polly, achei uma imagem de um mapa no google das capitais dos estados brasileiros, aquela que te mostrei na escola achei legal postá-la aqui no blog, já que estamos trabalhando mapas.
Laura Novaes

11 de maio de 2008

Feliz Dias Das Mães

Polly, feliz dias das mães
Muitas felicidades nesse dia tão bonito
Laura Simões

Poemas em homenagem ao Dia das Mães

Mamães dos alunos da 4a. série D, deleitem e emocionem-se diante de todas estas demonstrações de amor e respeito dadas por seus filhos.
Na simplicidade - ou não - de seus textos, está incluso todo o amor que eles sentem por vocês.

Parabéns, pelo seu dia e, também, por terem gerado e criado seres tão sensíveis quanto são os filhos seus.

A todas, a nossa homenagem.
Com muito carinho,
Pollyana
















































9 de maio de 2008

Para todas as mães ... Dia das Mães



Para todas as mães, meus mais sinceros e carinhosos parabéns!
Felicidade, paz, saúde e muito amor para vocês, sempre.
Atenciosamente,
Pollyana.

5 de maio de 2008

Curiosidades

UM TSUNAMI PODE ATINGIR O BRASIL ?
Seria improvável ocorrer tsunami no oceano Atlântico nos próximos milhões de anos. O que causa esse fenômeno é a movimentação das placas que formam a superfície da Terra,
que são como peças de um quebra-cabeça.Quando essas placas se movem, uma pode entrar embaixo da outra, deslocando a água do oceano dando origem a ondas gigantescas: os tsunamis . No Atlântico, o movimento é leve e não tem a capacidade para provocar tsunamis.Já nos oceanos Índico e Pacífico as placas se movimentam com mais violência,
por isso a possibilidade de acontecer esse fenômeno é maior.


Fonte:revista Recreio, Ano 7, n*320, 27/04/06

Clarinha

4 de maio de 2008

Infográfico - Terremotos



Fonte:http://www.novaimprensa.inf.br/passadas/549/imagens/549/infografico_Terremoto.jpg

O Brasil está imune a TERREMOTOS?

O Brasil é imune a terremotos?

Embora esteja localizado sobre o centro de uma placa tectônica, o Brasil não é imune a terremotos de grande magnitude, de acordo com o Observatório de Simologia da Universidade de Brasília (Obsis).O mais recente deles, e o primeiro a registrar mortes, ocorreu na madrugada do dia 09 de de dezembro de 2007, em Itacarambi, Minas Gerais. O abalo, de 4,9 pontos na escala Richter, causou a morte de uma menina de 5 anos e deixou mais de 70 famílias desabrigadas.



Veja lista dos maiores terremotos ocorridos em solo brasileiro:


São Paulo, 1922 – 5.1 pontos na escala Richter
Espírito Santo, 1955 – 6.3 pontos na escala Richter
Mato Grosso, 1955 – 6.6 pontos na escala Richter
Ceará, 1980 – 5.2 pontos na escala Richter
Amazonas, 1983 – 5.5 pontos na escala Richter
Rio Grande do Norte, 1986 – 5.1 pontos na escala Richter
Minas Gerais, 2007 – 4.9 pontos na escala Richter­


O terremoto é uma vibração que se movimenta pela crosta terrestre. Tecnicamente, um caminhão grande que faz um estrondo pela rua, causa um mini-terremoto se você sente a sua casa tremer quando ele passa, mas os terremotos são eventos que afetam uma área relativamente grande, como uma cidade inteira.


Vários fatores podem causar terremotos:
- erupções vulcânicas
- impactos de meteoros
- explosões subterrâneas (um teste nuclear subterrâneo, por exemplo)
- estruturas que desmoronam (como uma mina) Mas a maioria dos terremotos que ocorre naturalmente é causado pelos movimentos das placas terrestres.


Ouvimos falar sobre terremotos nos noticiários apenas de vez em quando, mas na verdade eles ocorrem todos os dias no nosso planeta. De acordo com a pesquisa da United States Geological (em inglês), mais de três milhões de terremotos ocorrem todos os anos, o que soma 8 mil por dia ou um a cada 11 segundos.


Como agir em caso de terremotos?


Compreendemos os terremotos muito melhor hoje do que há 50 anos, mas ainda não podemos fazer muito a respeito deles. Eles são causados por processos geológicos fundamentais que estão muito além do nosso controle. Estes processos também são meio imprevisíveis, portanto não é possível dizer quando um terremoto vai ocorrer. As primeiras ondas sísmicas detectadas nos dirão que vibrações mais poderosas estão a caminho, mas isto nos dá apenas alguns minutos de alerta, no máximo.


Os cientistas podem dizer onde é provável que terremotos maiores ocorram, baseados no movimento das placas na terra e na localização das zonas de falha. Eles também podem fazer suposições de quando eles podem ocorrer em uma certa área, observando a história dos terremotos na região e detectando onde a pressão está aumentando ao longo das linhas da falha. Contudo, estas previsões ainda são extremamente vagas. Os cientistas foram mais bem sucedidos ao prever os tremores posteriores, tremores adicionais que seguiram um terremoto. Estas previsões são baseadas em pesquisa extensa de padrões após um tremor. Os sismologistas podem fazer uma boa suposição de como um terremoto, que se originou ao longo de uma falha, vai causar terremotos adicionais em falhas relacionadas.
Uma outra área de estudo é a relação entre as descargas magnéticas e elétricas em material rochoso e os terremotos. Alguns cientistas criaram hipóteses de que estes campos eletromagnéticos mudam um pouco antes de um terremoto. Os sismologistas também estão estudando a infiltração de gás e a inclinação do solo como sinais de aviso de terremotos. Na maior parte das vezes, os cientistas não podem prever os terremotos com precisão.


Então o que podemos fazer a respeito dos terremotos?


Os avanços mais importantes nos últimos 50 anos têm sido na área da construção civil. Em 1973, o código de construção civil, um conjunto de padrões internacionais para a construção civil, acrescentou especificações para reforçar os prédios contra a força de ondas sísmicas. Isto inclui o reforço de material de apoio, assim como o projeto de prédios flexíveis para absorver as vibrações sem cair ou se deteriorar. É muito importante projetar estruturas que suportem este tipo de choque, particularmente em áreas sujeitas a terremotos.


Outro detalhe importante é a educação do público. A United States Geological Survey -USGS (em inglês) e outras agências do governo produziram vários folhetos explicando os processos envolvidos em um terremoto e dando instruções sobre como preparar sua casa e o que fazer


No futuro, melhorias na previsão e na preparação das pessoas devem minimizar ainda mais a perda de vidas e de propriedade associadas aos terremotos. Mas ainda vai demorar muito tempo antes de estarmos preparados para todos os terremotos fortes que possam ocorrer. Assim como as doenças graves e o clima, os terremotos são uma força inevitável gerada pelos processos naturais poderosos que dão forma ao nosso planeta. Tudo o que podemos fazer é aumentar nosso entendimento sobre o fenômeno e desenvolver formas melhores de lidar com ele.


Regiões do mundo mais sujeitas a terremotos e vulcões


2 de maio de 2008

Solstício e Equinócio

O eixo de rotação da terra (movimento da terra em torno dela mesma) possui uma posição fixa que está ligeiramente inclinada em 23,5 º em relação ao eixo de translação da terra (movimento da terra em torno do sol). Isto faz com que em determinada época do ano, a luz solar incida com maior intensidade sobre o hemisfério norte e, na outra parte do ano, incida com maior intensidade sobre o hemisfério sul, caracterizando o chamado solstício. Da mesma forma, ocorre que em determinada época, a luz solar incide de maneira igual sobre os dois hemisférios, caracterizando o equinócio. Desta forma, diz-se que é solstício de verão no hemisfério sul quando a luz solar incide com maior intensidade sobre este hemisfério e, ao mesmo tempo, que é solstício de inverno no hemisfério norte, por causa da menor incidência de luz solar neste hemisfério.Desta forma, podemos dizer que o equinócio é um estágio intermediário entre o solstício de verão e o de inverno em determinado hemisfério. Ou seja, o equinócio ocorre quando a incidência maior de luz solar se dá exatamente sobre a linha do Equador. Então, diz-se que é equinócio de outono para o hemisfério que está indo do verão para o inverno e equinócio de primavera para o hemisfério que está indo do inverno para o verão. O solstício e o equinócio ocorrem duas vezes por ano, nos dias 22 de dezembro e 22 de junho, no caso do solstício, e nos dias 23 de setembro e 21 de março para o equinócio.O momento exato de um solstício é aquele em que o sol, visto da terra, encontra-se o mais distante possível do “equador celeste” (linha imaginária que marca o céu ao meio – como o equador com a terra), ou seja, quando ele se encontra a 23,5º para o norte ou para o sul dessa linha. Já o momento exato do equinócio é quando o sol passa exatamente sobre o equador celestePodemos dizer, também, que quando é solstício de verão no hemisfério sul, o sol estará “a pino” sobre o Trópico de Capricórnio, pois este se encontra exatamente a 23,5º da Linha do Equador e, portanto, receberá incidência direta da luz solar. Ou o contrário, quando for solstício de verão no hemisfério norte, o sol estará “a pino” sobre o Trópico de Câncer. No equinócio, o sol estará “a pino” sempre sobre as regiões localizadas próximas a linha do equador. Da mesma forma, podemos dizer que, nas regiões polares, o Círculo Polar Ártico delimita a região que não receberá sol durante o solstício de inverno no hemisfério norte. Da mesma forma que o Círculo Polar Antártico, delimita a região que não receberá sol durante o solstício de inverno no hemisfério sul. Fontes:http://www.observatorio.ufmg.br, http://www.mat.ufrgs.br
Carolina

Curosidades sobre...

O sistema solar
O sistema solar é um aglomerado de planetas, meteoróides, cometas, e vários outros corpos celestes em torno de uma estrela: o Sol.Com cerca de cinco bilhões de anos, o sol é o centro de nosso sistema solar. Apenas um minúsculo pedaço de uma Galáxia chamada Via Láctea que contém outros bilhões de estrelas tão ou até mais brilhantes que o nosso astro rei (são mais de 200 bilhões de estrelas, sendo que a mais próxima do sol, a Próxima Centauri, está a 4,3 anos luz dele).O nosso sistema solar é oficialmente formado por oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Até 2006, Plutão era considerado o nono planeta do sistema solar. Entretanto a descoberta do Cinturão de Kuiper, uma região logo depois de Plutão, fez com que a União Astronômica Internacional criasse uma definição para planeta que excluí Plutão, classificando-o de acordo com a nova definição, como um “planeta-anão”. Assim como Plutão, outros dois corpos celestes, Ceres e Éris, que antes eram considerados asteróides, passaram a ser considerados planetas-anões. Se considerarmos suas distâncias a partir do sol, Ceres está localizada entre Marte e Júpiter, e Éris logo depois de Plutão, já no Cinturão de Kuiper. Os planetas oficiais do sistema solar costumam ser divididos em dois grupos: o dos planetas telúricos, ou terrestres, e o dos planetas jovianos, ou gasosos. Os planetas telúricos, ou terrestres, são os quatro primeiros do sistema solar (mercúrio, vênus, terra e marte), e são assim chamados por terem uma superfície sólida. Eles estão a uma distância relativamente pequena do sol e são compostos por materiais pesados e densos embora sua massa seja bem menor que a dos planetas jovianos.
Já os planetas jovianos, ou gasosos, são os quatro últimos planetas (júpiter, saturno, urano e netuno), e são chamados assim por serem quase completamente gasosos (algumas teorias defendem que o interior deles é sólido, porém de tamanho ínfimo se comparado ao seu diâmetro). Eles estão a uma distância muito grande do sol se comparado aos quatro primeiros (júpiter, por exemplo, está pouco menos que cinco vezes mais distante do sol do que marte, seu antecessor), tem uma massa muito grande e uma densidade pequena, diversos satélites os rodeia e todos eles têm anéis.Da nebulosa que deu origem ao nosso sistema solar, cerca de 99,9% da massa original formou o sol, os 0,1% restantes formou todos os outros planetas e corpos deste sistema, sendo que só Júpiter tem mais que o dobro da massa de todos os outros planetas do sistema solar juntos.
http://www.infoescola.com
Carolina

1 de maio de 2008

DIA DO TRABALHO

Em 1º de maio, comemoramos o Dia do Trabalho, um feriado mundial. Nessa data, pouca gente sai para trabalhar, afinal é feriado, mas muitos serviços continuam funcionando.
Aproveite a folga nesse dia para imaginar o que aconteceria se todos parassem de trabalhar. Lojas, bancos, farmácias, supermercados, fábricas, tudo fecharia. Agricultores não plantariam e navios, trens e aviões não levariam cargas ou passageiros. Nada funcionaria.
A vida ficaria bem complicada. Isso porque as pessoas dependem não só do seu trabalho para viver, mas também do trabalho dos outros. Todas as profissões são importantes e estão interligadas, cada um fazendo a sua parte.
Quer um exemplo? O pão que você come de manhã é feito por um padeiro, com ingredientes produzidos em indústrias. O leite vem de vacas de fazendeiros. Um químico criao creme dental que você usa para escovar os dentes. As roupas são feitas por operários de uma confecção. O ônibus é conduzido por um motorista e, ao chegar à escola, você tem aula com um professor. E esse é só o começo do dia.
Fique ligado em tudo o que você faz e repare quantos profissionais diferentes encontra. Todos ajudam a manter a cidade funcionando.

MUITOS TRABALHOS
Além de várias profissões, ha´diferentes tipos de trabalho. O remunerado é aquele em que a pessoa recebe um pagamento em troca de algo feito. Já as donas de casa não ganham para fazer tarefas como lavar e cozinhar, mas realizam um trabalho fundamental para todo mundo.
Há ainda o trabalho voluntário, que não é remunerado, porque é feito por pessoas que se oferecem para realizá-lo, contribuindo para a melhoria da sociedade. Um exemplo disso são os professores, médicos e outros profissionais que trabalham de graça em favelas, hospitais e comunicades carentes.

POR QUE Iº DE MAIO?
O dia do rabalho foi criado para homenagear operários dos Estados Unidos que foram às ruas no dia 1º de maio de 1886 para lutar por melhores condições de trabalho nas fábricas. Eles queriam a redução das horas de trabalho e salários justos. O protesto foi reprimido pela polícia. Trabalhadores acabaram mortos e outros foram presos ou feridos.
Levou ainda um empo até que a jornada de trabalho passasse de 13 para 8 horas diárias e os finais de semana fossem dias de descanso.
Outras conquistas foram o direito às férias, à hora de almoço e à aposentadoria. Aos poucos, profissionais de outras partes do mundo conseguiram melhores condições de trabalho e até hoje eles aproveitam a data para realizar debates ou para protestar contra alguma injustiça.

SALÁRIO MÍNIMO
No Brasil, até o final da década de 1930, muitos trabalhadores ganhavam pouco e não tinham condição nem de se alimentar, se vestir ou morar direito.
No dia 1º de maio d 1940, o presidente Getúlio Vargas anunciou a criação do salário mínimo. A partir daí, todas as empresas tiveram de pagar aos funcionários pelo menos o valor estipulado pela lei. Além disso, surgiram outras leis para garantir férias, licença-saúde, licença-maternidade e mais benefícios aos profissionais.
O valor do salário mínimo é revisto e atualizados de tempos em tempos.

Fonte: Revista Recreio nº320 - 27/04/06
Clara

Curiosidades

Por que a eletricidade faz as coisas funcionarem ?
A energia elétrica pode se transformar em outras formas de energia, como energia luminosa
(que acende uma lâmpada), térmica (que aciona a resistência do aquecedor) ou mecânica ( que
põe os motores em movimento).
São essas energias que fazem os utensílios funcionarem. Além disso, é fácil transmitir a energia elétrica entre pontos distantes, ao contrário dos outros tipos de energia.

Clara

Fonte: Revista Rcreio

Curiosidades

Os terremotos


Tremores ou vibrações da superfície da crosta terrestre, de diferentes intensidades e variadas dimensões, vêm sacudindo nosso planeta há bilhões de anos. Suas causas, porém, permaneciam desconhecidas até a década de 1960. A partir dessa época, com a invenção dos sismógrafos - aparelhos capazes de registrar as ondas sísmicas ou sismos (movimentos súbitos ou tremores na Terra) -, foi possível dar início ao mapeamento de milhares de epicentros (pontos da superfície da Terra onde primeiramente chega uma onda sísmica). O mapeamento realizado pelos sismógrafos mostrou que os sismos ou terremotos se agrupam ao longo de determinadas regiões, cinturões bem definidos, marcando os limites da movimentação das placas tectônicas (movimentos ocorridos no interior da Terra e que podem dar origem, a depender da intensidade com que ocorrem, a grandes mudanças no relevo). O movimento lento, mas constante, dessas placas faz com que ocorram tensões no subterrâneo do nosso planeta. Essas tensões se acumulam no leito rochoso durante muito tempo, até serem subitamente liberadas sob a forma de vibrações ou ondas sísmicas, que resultam em um terremoto.
Ronaldo Decicino
*Especial para a Página 3 Pedagogia &
Comunicação

Carolina

O uso das aspas e do travessão

Aspas e travessão são usados para indicar declaração textual de alguém. As aspas são usadas quando a declaração está inserida no meio de um parágrafo. O uso do travessão ocorre quando a declaração inicia e toma o parágrafo inteiro ou a maior parte dele. Deve-se preferir o uso de travessão quando a declaração é composta por mais de uma frase, e de aspas quando a declaração não se constitui em uma frase completa.

Exemplo de uso de aspas:

O jornal paraense O Liberal registrou a convocação do ministro para que as forças produtivas da sociedade, governos estaduais e prefeituras invistam recursos no desenvolvimento da ciência e tecnologia: "precisamos de muitos recursos e não pode ser só da União; tem de ser dos estados, de algumas prefeituras e do empresariado", conclamou Amaral.

Exemplo de uso de travessão:

— É um fato que diversos serviços avançados ainda não podem ser realizados a contento aqui no Brasil pela indisponibilidade de canais de alta velocidade nem de mecanismos de tráfego que dê uma maior prioridade a aplicações especiais, como videoconferência e outras. O que queremos é ter uma idéia de quais aplicações não estão sendo usadas ou são usadas com pouca freqüência devido às limitações em termos de largura de banda e/ou reserva de recursos da RNP — explica o coordenador do GT, professor José Augusto Suruagy.

site:http://www.rnp.br/guia/estilo/aspas.html
Carolina