6 de agosto de 2008

Coordenadas Geográficas e Fusos Horários

Coordenadas Geográficas

Linhas imaginárias traçadas em intervalos regulares que permitem a localização de pontos da superfície terrestre. Todos os pontos se cruzam em duas coordenadas: latitude e longitude. São medidas em grau, minuto e segundo. As coordenadas geográficas foram determinadas por meio de observações astronômicas e satélites geodésicos.

Latitude – Latitudes ou paralelos são as linhas paralelas ao Equador e marcam a distância entre os pólos. Partem do Equador (0º) até 90º ao norte e ao sul. Por convenção internacional, servem para determinar as zonas quentes, temperadas e glaciais da superfície do planeta. Os paralelos mais importantes são o trópico de Câncer e o círculo polar ártico, ao norte, e o trópico de Capricórnio e o círculo polar antártico, ao sul. No Brasil, o trópico de Capricórnio passa pelos estados do Paraná e de São Paulo.

Longitude – Longitudes ou meridianos são as linhas que partem do meridiano de Greenwich (0º) – desde 1884 adotado por um acordo internacional como meridiano de origem – até 180º a oeste e a leste e convergem para os pólos. A linha imaginária ganha esse nome porque passa pelo antigo observatório da cidade de Greenwich, situada perto de Londres, no Reino Unido. Os meridianos são usados para determinar os fusos horários ao longo do globo terrestre. O primeiro fuso encontra-se entre 7º30’ a leste e a oeste de Greenwich. A cada 15º leste desse intervalo se acrescenta uma hora e a oeste se diminui uma hora.
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Fusos Horários
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Cada uma das 24 faixas situadas entre os meridianos da Terra, dentro das quais a hora, por convenção, é a mesma. Estão distribuídas em intervalos de aproximadamente 15º, que corresponde ao ângulo que a Terra gira em uma hora. Conforme se passa de um fuso a outro, deve-se aumentar (a leste) ou diminuir (a oeste) uma hora no relógio. Os minutos e os segundos continuam os mesmos.

Antes da divisão da Terra em fusos, a Europa possuía 27 horas diferentes (hoje são três) e a América, 74 (hoje, cinco). Isso acontecia porque, como o principal referencial para a contagem do tempo é a posição do Sol, qualquer ponto do planeta poderia considerar como meio-dia o instante em que o sol está a pino. Muitas regiões próximas tinham horas diferentes, o que dificultava as comunicações entre os países.

Para resolver o problema, na Conferência de Roma (Itália), em 1883, optou-se por dividir a circunferência da Terra (de 360°) em 24 fusos horários de 15°. Toda a região situada dentro de um fuso passou a ter uma única hora. No ano seguinte, na Conferência de Washington (EUA), 27 nações adotaram o meridiano de Greenwich como ponto zero, já que a maior parte das cartas geográficas da época, que eram inglesas, usava esse meridiano. No decorrer do tempo, outros países começaram a seguir essa divisão. Atualmente, em todo o mundo, é a partir dele que as horas são contadas.

Hora legal – Com base na sua localização e nas suas peculiaridades, cada nação institui uma (ou mais) hora legal, que nem sempre corresponde exatamente ao fuso em que está situado. Se o país for muito vasto, estabelece mais de uma hora legal. A Federação Russa, por exemplo, possui doze horas diferentes. O Canadá tem oito, os EUA, seis, e o Brasil, quatro.

Linha Internacional da Data – Linha que acompanha o antimeridiano de Greenwich (180º), atravessando o oceano Pacífico. Por convenção internacional, esse meridiano determina a mudança de data civil em todo o planeta. Ao ultrapassar essa linha, exatamente no ponto em que ela se localiza, tem-se de alterar a data para o dia anterior (a leste) ou seguinte (a oeste) à partida. A hora, no entanto, é a mesma nas duas zonas. É o que acontece no Kiribati, uma pequena nação formada por diversas ilhas no oceano Pacífico, cujo território é dividido pela Linha Internacional da Data. Enquanto no leste do país seus habitantes aproveitam o domingo, na capital, Bairiki, já é segunda-feira.

Matheus

Um comentário:

Os alunos e a professora disse...

Bacana, Matheus!
Beijos,
Pollyana.