30 de agosto de 2008

Repostagem

Polly, há um tempo atrás eu postei um texto falando da energia luminosa mas nós ainda não estávamos estudando, então, repostei a postagem.

Por que a eletricidade faz as coisas funcionarem ?
A energia elétrica pode se transformar em outras formas de energia, como energia luminosa(que acende uma lâmpada), térmica (que aciona a resistência do aquecedor) ou mecânica (que põe os motores em movimento). São essas energias que fazem os utensílios funcionarem. Além disso, é fácil transmitir a energia elétrica entre pontos distantes, ao contrário dos outros tipos de energia.

Clara

28 de agosto de 2008

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E para quem duvida olha eu lá!!!
Ana Carolina

Água pra cubu!!!


Polly e turma ,
quando fui até Tres Marias visitei a hidrelétrica de lá. Ela é gigantesca!! A barragem, que tem 2.700 metros de comprimento, forma um reservatório de 21 bilhões de metros cúbicos de água e é considerada de grande importância para o Brasil. Sua potência instalada de 396 MW fornece 80% da energia consumida na região norte de Minas Gerais.
Ana Carolina

27 de agosto de 2008

Cores Pelo Céu 1º parte


Olhando daqui parece que não existe nada entre as estrelas. Mas quem observa com um telescópio potente vai descobrir muitas nuvens coloridas espalhadas pelo Universo.
São as nebulosas, nuvens formadas por gases e poeira cósmica. Em alguns desses pontos cheios de energia nascem estrelas e em outros há material de estrelas mortas.
Nem todas as nebulosas são iguais. Algumas são brilhantes, outras são escuras ou coloridas. Que tal dar um passeio pelo espaço e conhecê-las ?
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Muita Luz
As nebulosas de emissão são formadas principalmente por um elemento químico chamado hidrogênio. O calor das estrelas que estão dentro ou perto dessas nuvens faz o hidrogênio emitir uma luz que parece de néon. A nuvem desse tipo mais famosa é a Nebulosa de Orion, que está à cerca de 15 quatrilhões de quilômetros da Terra.

Revista Recreio

Clara

24 de agosto de 2008

Observatório PHOENIX

Olá, turminha!
O professor Marcelo Moura enviou-me um e-mail com a lista de links acerca dos conteúdos citados na palestra de sexta-feira, dia 22.
Divulgo-a para que vocês possam visitá-las e pesquisar sobre outros assuntos. Abaixo, consta também o link do Observatório PHOENIX que vocês solicitaram.
Beijos,
Pollyana.

Estes são os links com os conteúdos citados na nossa palestra de 22ago.

Link para o Observatório Phoenix

23 de agosto de 2008

Agosto - mês agostiniano


21 de agosto de 2008

Esclarecendo uma dúvida...

Polly, o que é número misto ???
Tinha naquele Para Casa de folha de Matemática, lembra?

bjs,
Clara
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Olá, Clara!
Nós falamos deles quando estávamos estudando sobre as frações próprias, impróprias e aparentes.

Para lembrar:
Frações próprias - são aquelas que representam partes menores do que 1 inteiro. O numerador é menor que o denominador. Veja:


Frações impróprias - são aquelas que representam porções maiores do que 1 inteiro. O numerador é maior que o denominador. Veja:



O texto abaixo poderá ajudá-la a recordar o que são números mistos.


20 de agosto de 2008

Vídeo - Astros celestes

Pollyana, cadê aquele site que você ia colocar no blog ??
Beijos !

Julia Macholl Brant !

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Olá, Júlia!
Acho que você está querendo é o vídeo que mostra a comparação do tamanho dos astros celestes, um em relação ao outro, não?
O vídeo de que lhes falei é este. Observem apenas que, nele, Plutão ainda aparece como planeta, ok? Espero que vocês gostem.
Beijos,
Pollyana.

Filme Prquenas Histórias

Olá, turminha!
Visitem o site do filme: é tão lindo quanto o próprio filme!



http://www.pequenashistorias.com.br/

Observatório Oswaldo Nery - Ceamig



O maior telescópio da cidade está à sua disposição. A lua, as constelações e os planetas poderão ser observados com mais nitidez através do telescópio newtoniano do observatório do Colégio Santo Agostinho.
O observatório fica no 13º andar da sede do Ceamig, que o administra conforme termos do convênio com o Colégio Santo Agostinho. Sob uma cúpula de 3 metros de diâmetro está instalado um telescópio newtoniano de 180 mm de abertura, sobre uma montagem equatorial com sistema de acompanhamento motorizado. Este telescópio é usado como apoio nos trabalhos práticos dos participantes dos cursos e workshops e para as observações do público visitante.



Agosto - Mês agostiniano



O céu em agosto

Olá, turminha!
Estes quadro mostram o que estará visível no céu, agora no mês de agosto. Dêem uma olhadinha no quadro, já se preparando para nossa NOITE ASTRONÔMICA.
Beijos,
Pollyana.





Clique nas imagens para ampliá-las.
Disponível em:http://www.uranometrianova.pro.br/calenda/2008/08/fen0808.htm

As mascotes das Olimpíadas de Pequim



O ursinho Misha (Moscou/1980) foi provavelmente a mais famosa; o cãozinho Cobi (Barcelona/1992) também fez algum sucesso. Mas desde então as mascotes dos Jogos Olímpicos não têm gozado do mesmo prestígio. Izzy (Atlanta/1996), Millie, Ollie, Syd (Sydney/2000), Athená e Phévos (Atenas/2004) passaram batidos, sem despertar muito interesse junto à criançada. Agora, Pequim quer mudar essa história.

No país mais populoso do mundo, mascote olímpica é o que não falta: são cinco delas, Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying e Nini. O quinteto é conhecido como Fuwa, "bonecos da sorte". Cada mascote tem a cor de um dos anéis olímpicos (verde, vermelho, preto, amarelo e azul, simbolizando os cinco continentes) e representam animais da fauna chinesa e elementos da natureza. Os nomes, formados por sílabas repetidas, são de fácil assimilação pelas crianças, e ainda trazem "escondida" uma mensagem de boas-vindas. Pronunciando-se as sílabas em seqüência, Bei Jing Huan Ying Ni, tem-se “Bem-vindos a Pequim”.

Saiba um pouco mais sobre essa turminha:







19 de agosto de 2008

Agosto - Mês agostiniano


18 de agosto de 2008

Aspectos da cultura brasileira

O Brasil é muito rico em suas manisfestações culturais devido a influência do índio,do branco e do negro.



Esta herança cultural está registrada nos: folguedos(bumba-meu-boi, maracatu, folia de reis, reisado, cavalhada), na culinária (acarajé, pato ao tucupí, churrasco, baião de dois), nas danças (frevo, forró, baião, coco), lendas (Iara, Boto, Cobra Grande, Saci), artesanato (cerâmica, palha, plumagem), religião (candomblé, umbanda, catimbó).

Entre no site www.museudofolclore.com.br e clicke em acervo digital

Júlia Macholl Brant

Experimento

Duração: aproximadamente 30 minutos.


Objetivos

Proporcionar ao aluno condições de comparar a formação de fuligem durante a combustão da gasolina e do álcool e refletir sobre a contribuição de cada um como agente poluidor; discutir sobre as diversas fontes de energia e os problemas da queima incompleta dos combustíveis.

MATERIAS

  • 2 lamparinas
  • 1 pires de fundo branco
  • 30 mL gasolina
  • 30 mL álcool combustível
  • 1 caixa de fósforos

PROCEDIMENTO

  1. Coloque álcool combustível em uma das lamparinas até aproximadamente 2 cm de altura.
  2. Enxugue bem com um papel absorvente qualquer quantidade de álcool que possa ter escorrido para fora da lamparina ou sobre a bancada.
  3. Acenda com cuidado a lamparina que contém álcool e coloque um pires branco sobre a chama lamparina – a uma distância de mais ou menos 5 cm. Após cerca de 5 segundos observe o fundo do pires.
  4. Apague a lamparina e anote suas observações na tabela de resultados.
  5. Repita o mesmo procedimento utilizando a outra lamparina, agora com gasolina.



Julia Macholl Brant

Contos Populares

É um relato oral e tradicional de contornos verossímeis e também ocorrendo dentro do maravilhoso e do sobrenatural. Pode mencionar fatos possíveis, como também referir-se a animais dotados de qualidades humanas e episódios com abstração histórico-geográfica. O conto é de importância capital como expressão da psicologia coletiva no quadro da literatura oral de um país. As suas diversas modalidades, os processos de transmissão, adaptação, narração, os auxílios da mímica, entonação, o nível intelectual do auditório, sua recepção, reação e projeção, determinam o valor supremo como um dos mais expressivos índices intelectuais populares. O conto ainda documenta a sobrevivência, o registro de usos, costumes e fórmulas jurídicas esquecidas no tempo. A moral de uma época distante continua imóvel no conto que ouvimos nos nossos dias.

Existem várias classificações dos contos populares. Uma das mais conhecidas é pelo método Aarne-Thompson, que os divide em três grandes grupos: Contos de animais, Estórias populares e Gracejos e anedotas. Preferimos, no entanto, adotar a classificação dada pelo folclorista Luís da Câmara Cascudo em seu Dicionário do folclore brasileiro, que é a seguinte:

Contos de encantamento
Estórias de fadas e duende, caracterizadas pelo sobrenatural e maravilhoso. São os Contos da Carochinha, Chapeuzinho Vermelho, Joãozinho e Maria, A Bela Adormecida, Branca de Neve, o Pequeno Polegar, Gata Borralheira, etc.

Contos de exemplo
São contos morais, sempre com ação doutrinária. Apresentam sempre casos edificantes.
Ex.: O filho do pescador, A menina vaidosa, O amor-perfeito, etc.

Contos de animais
São as fábulas, em que os animais são dados de qualidades, defeitos e sentimentos humanos. Ex.: O gavião e o urubu, A raposa e as uvas, O pulo do gato, etc.

Contos religiosos
Caracterizam-se pela presença ou interferência divina. Não se localiza, como a lenda.
Ex.: Jesus e os lavradores, Deus é bem bom, O chapéu do escrivão, etc.

Contos etiológicos
Explicam a origem de um aspecto, forma, hábito, disposição de um animal, vegetal.
Ex.: A maçarapeba ficou com a boca torta por ter zombado de Nossa Senhora; A festa no céu, que explica porque o casco do cágado é todo em pedaços; Os miosótis, que se tingiram com a cor dos olhos de Maria, Jesus e o tatu, etc.

Contos acumulativos
Também denominados “lengalenga”, são contos nos quais os episódios são sucessivamente encadeados, com ações e gestos que se articulam em longa seriação. São os “contos de nunca mais acabar”. Eles têm característica de uma longa parlenda, contada e recontada para divertir as crianças. Um exemplo é o que tem o título de “Papai comprou um cabrito por cinco mil réis”. Começa assim: Um cabrito, um cabrito que meu pai comprou por duas moedas. Conta depois, que veio o gato e comeu o cabrito, que veio o cão e mordeu o gato; assim até terminar e então diz: “Veio aquele que é santo e matou o anjo da morte, que matou o magarefe, que matou o boi, que bebeu a água, que apagou o fogo, que queimou o pau, que bateu no cão, que mordeu o gato, que comeu o cabrito”.
Neste estilo estão: A mosca na moça, O macaco e a espiga de trigo, Cadê o toicinho que estava aqui, etc.

Contos de adivinhação
Apresentam um enigma sob a forma de estória, resultante do processo de associar e comparar as coisas pela percepção de semelhanças e diferenças.

Anedotas
Ou popularmente “Piadas”, são contos que visam provocar jocosidade ou ridicularidade. São relatos sintéticos de uma aventura, cujas características principais se acham na sua comicidade ou inesperabilidade do desfecho.
Ex.: Voluntários, O recruta, etc. Em geral a Anedota pode ser classificada como: a de salão (fina) e a que não é de salão (apimentada). Dela se serviu Cornélio Pires para valorizar o caboclo brasileiro.

Causos
São episódios acontecidos com contadores de estórias enfeitadas pela fantasia, sobretudo as de caçadores e pescadores famosos pelas suas patranhas. Os tropeiros, os vaqueiros e os peões de fazenda são extraordinários contadores de “causos”, nos quais se misturam elementos míticos e lendários. Via de regra, são o personagem principal, outras vezes, porém, assistiram o episódio.
Ex.: O pescador que perdeu o relógio e o encontrou, anos depois, funcionando perfeitamente num galho de uma árvore.

Matheus

17 de agosto de 2008

Eclipse parcial da lua

Olá, turminha!
Alguém aí deu uma espiadinha no eclipse parcial da lua ocorrido ontem? Se você é do grupo dos que nem sabiam que ocorreria tal fenômeno, procure ficar mais ligado às notícias. Mas não precisa ficar chateado, seguem algumas imagens desse belo acontecimento e procure não perder o próximo - o próximo, visível no Barsil, ocorrerá em 05 de agosto de 2009, ok?
Beijos,
Pollyana.

Antes de ver as imagens, que tal saber um pouco mais sobre esse fenômeno? Leia o texto que se segue.





Para saber mais!

O território que conhecemos hoje com o nome de Brasil foi povoado muito antes da chegada dos portugueses. Há milhares de anos, numa época chamada por alguns historiadores como pré-história, bandos de caçadores vieram da Ásia e chegaram à América perseguindo os rastros de grandes animais.



Acredita-se que os primeiros povoadores da América vieram da Ásia e atravessaram uma "ponte" de gelo que hoje são as águas do estreito de Bering, entre o Alasca e a Ásia.



Os primeiros povoadores viviam da caça e da coleta de frutos selvagens, moravam em cavernas ou em campos abertos e faziam instrumentos de pedra. Naquela época, o clima era muito frio e as camadas de gelo cobriam a superfície da Terra. Com o passar do tempo, o clima mudou e os grandes animais foram extintos.
Espalhando-se por toda a América esses homens desenvolveram culturas ricas e variadas.

Agosto - Mês agostiniano



16 de agosto de 2008

Para Casa - Geografia - 2a. parte

Observe o mapa e faça as questões que se seguem.



01. Com base na escala indicada no mapa, responda:
a) Cada 1 centímetro no mapa equivale a quantos quilômetros no território brasileiro?
b) A distância entre Fortaleza e Boa Vista, nesse mapa, corresponde a 9,4 cm. Sabendo disso, qual é a distância real, em quilômetros, entre as duas cidades?
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02. Na tabela estão expressas as distâncias entre algumas cidades do território brasileiro. Conforme a escala apresentada no mapa, calcule a distância, em quilômetros, entre elas.

Agosto - Mês agostiniano



Para Casa - 1a. parte



O enigma das cartas

Seis pessoas viajando por continentes diferentes enviaram cartas para amigos no Brasil, mas o endereço de todos os remetentes se perdeu. Nesta atividade você vai descobrir em que continente está cada um remetentes.

Consulte o planisfério e faça a atividade.



13 de agosto de 2008

Sobre a Terra - Rever para não esquecer!

Terra

Características orbitais
Raio orbital médio: 149.597.870,691 km
Periélio: 0,983 UA
Afélio: 1,017 UA
Excentricidade: 0,01671022
Período orbital: 365 dias, 6 horas e 9 minutos
9,548 segundos (sideral)
Velocidade orbital média: 29,7847 km/s
Inclinação: 0,00005°
Satélites naturais: 1 (a Lua)
Período de rotação: 23h 56m e 4,09966s (sideral)
Inclinação axial: 23 graus e 30 minutos

Atmosfera
Pressão atmosférica: 101,325 kPa
Composição: 78.08% de Nitrogênio
20.95% de Oxigênio
0.93% de Argônio
0.038% de Dióxido de carbono
Traços de vapor de Água

A Terra é um planeta do sistema solar, sendo o terceiro em ordem de afastamento do Sol e o quinto em diâmetro. É o maior dos quatro planetas telúricos. Entre os planetas do Sistema Solar, a Terra tem condições únicas: mantém grandes quantidades de água, tem placas tectónicas e um forte campo magnético. A atmosfera interage com os sistemas vivos. A ciência moderna coloca a Terra como único corpo planetário conhecido que possui vida da forma a qual conhecemos. Alguns cientistas como James Lovelock consideram que a Terra é um sistema vivo chamado Gaia.

O planeta Terra tem aproximadamente uma forma esférica, mas a sua rotação causa uma deformação para a forma elipsóidal (achatada aos pólos). A forma real da Terra é chamada de Geóide, apresenta forma muito irregular, ondulada, matematicamente complexa.

Características Físicas

Estrutura da Terra
O interior da Terra, assim como o interior de outros planetas telúricos, é dividido por critérios químicos em uma camada externa (crosta) de silício, um manto altamente viscoso, e um núcleo que consiste de uma porção sólida envolvida por uma pequena camada líquida. Esta camada líquida dá origem a um campo magnético devido a convecção de seu material, eletricamente condutor.


O material do interior da Terra encontra freqüentemente a possibilidade de chegar à superfície, através de erupções vulcânicas e fendas oceânicas. Muito da superfície terrestre é relativamente novo, tendo menos de 100 milhões de anos; as partes mais velhas da crosta terrestre têm até 4,4 mil milhões de anos.

Camadas terrestres, a partir da superfície:
Litosfera (de 0 a 60,2km)
Crosta (de 0 a 30/35 km)
Manto (de 60 a 2900 km)
Astenosfera (de 100 a 700 km)
Núcleo externo (líquido - de 2900 a 5100 km)
Núcleo interno (sólido - além de 5100 km)

Tomada por inteiro, a Terra possui aproximadamente seguinte composição em massa:
34,6% de Ferro
29,5% de Oxigênio
15,2% de Silício
12,7% de Magnésio
2,4% de Níquel
1,9% de Enxofre
0,05% de Titânio

O interior da Terra atinge temperaturas de 5.270 K. O calor interno do planeta foi gerado inicialmente durante sua formação, e calor adicional é constantemente gerado pelo decaimento de elementos radioativos como urânio, tório, e potássio. O fluxo de calor do interior para a superfície é pequeno se comparado à energia recebida pelo Sol (a razão é de 1/20k).

Núcleo
A massa específica média da Terra é de 5,515 toneladas por metro cúbico, fazendo dela o planeta mais denso no Sistema Solar. Uma vez que a massa específica do material superficial da Terra é apenas cerca de 3000 quilogramas por metro cúbico, deve-se concluir que materiais mais densos existem nas camadas internas da Terra (devem ter uma densidade de cerca de 8.000 quilogramas por metro cúbico). Em seus primeiros momentos de existência, há cerca de 4,5 bilhões de anos, a Terra era formada por materiais líquidos ou pastosos, e devido à ação da gravidade os objetos muito densos foram sendo empurrados para o interior do planeta (o processo é conhecido como diferenciação planetária), enquanto que materiais menos densos foram trazidos para a superfície. Como resultado, o núcleo é composto em grande parte por ferro (80%), e de alguma quantidade de níquel e silício. Outros elementos, como o chumbo e o urânio, são muitos raros para serem considerados, ou tendem a se ligar a elementos mais leves, permanecendo então na crosta.

O núcleo é dividido em duas partes: o núcleo sólido, interno e com raio de cerca de 1.250 km, e o núcleo líquido, que envolve o primeiro. O núcleo sólido é composto, segundo se acredita, primariamente por ferro e um pouco de níquel. Alguns argumentam que o núcleo interno pode estar na forma de um único cristal de ferro. Já o núcleo líquido deve ser composto de ferro líquido e níquel líquido (a combinação é chamada NiFe), com traços de outros elementos. Estima-se que realmente seja líquido, pois não tem capacidade de transmitir certas ondas sísmicas. A convecção desse núcleo líquido, associada a agitação causada pelo movimento de rotação da Terra, seria responsável por fazer aparecer o campo magnético terrestre, através de um processo conhecido como teoria do dínamo. O núcleo sólido tem temperaturas muito elevadas para manter um campo magnético (veja temperatura Curie), mas provavelmente estabiliza o campo magnético gerado pelo núcleo líquido.

Evidências recentes sugerem que o núcleo interno da Terra pode girar mais rápido do que o restante do planeta, a cerca de 2 graus por ano.

Tanto entre a crosta e o manto como entre o manto e o núcleo existem zonas intermediárias de separação, as chamadas descontinuidades. Entre a crosta e o manto há a descontinuidade de Mohorovicic.

Manto
O manto estende-se desde cerca de 30 km e por uma profundidade de 2900 km. A pressão na parte inferior do mesmo é da ordem de 1,4 milhões de atmosferas. É composto por substâncias ricas em ferro e magnésio. Também apresenta características físicas diferentes da crosta. O material de que é composto o manto pode apresentar-se no estado sólido ou como uma pasta viscosa, em virtude das pressões elevadas. Porém, ao contrário do que se possa imaginar, a tendência em áreas de alta pressão é que as rochas mantenham-se sólidas, pois assim ocupam menos espaço físico do que os líquidos. Além disso, a constituição dos materiais de cada camada do manto tem seu papel na determinação do estado físico local. (O núcleo interno da Terra é sólido porque, apesar das imensas temperaturas, está sujeito a pressões tão elevadas que os átomos ficam compactados; as forças de repulsão entre os átomos são vencidas pela pressão externa, e a substância acaba se tornando sólida.)

A viscosidade no manto superior (astenosfera) varia entre 1021 a 1024 pascal segundo, dependendo da profundidade. Portanto, o manto superior pode deslocar-se vagarosamente. As temperaturas do manto variam de 100 graus Celsius (na parte que faz interface com a crosta) até 3500 graus Celsius (na parte que faz interface com o núcleo).

Crosta
A crosta (que forma a maior parte da litosfera) tem uma extensão variável de acordo com a posição geográfica. Em alguns lugares chega a atingir 70 km, mas geralmente estende-se por aproximadamente 30 km de profundidade. É composta basicamente por silicatos de alumínio, sendo por isso também chamada de Sial.

Existem doze tipos de crosta, sendo os dois principais a oceânica e a continental, sendo bastante diferentes em diversos aspectos. A crosta oceânica, devido ao processo de expansão do assoalho oceânico e da subducção de placas, é relativamente muito nova, sendo a crosta oceânica mais antiga datada de 160 Ma, no oeste do pacífico. É de composição basáltica e é cobertas por sedimentos pelágicos e possuem em média 7km de espessura.

A crosta continental é composta de rochas félsicas a ultramáficas, tendo composição média granodiorítica e espessura média entre 30 e 40km nas regiões tectonicamente estáveis (crátons), e entre 60 a 80km nas cadeias montanhosas como os Himalaias e os Andes. As rochas mais antigas possuem até 3,96 Ma e existem rochas novas ainda em formação.

A fronteira entre manto e crosta envolve dois eventos físicos distintos. O primeiro é a descontinuidade de Mohorovicic (ou Moho) que ocorre em virtude da diferença de composição entre camadas rochosas (a superior contendo feldspato triclínico e a inferior, sem o mesmo). O segundo evento é uma descontinuidade química que foi observada a partir da obdução de partes da crosta oceânica.

Formação do planeta Terra

O planeta teria se formado pela agregação de poeira cósmica em rotação, aquecendo-se depois, por meio de violentas reações químicas. O aumento da massa agregada e da gravidade catalisou impactos de corpos maiores. Essa mesma força gravitacional possibilitou a retenção de gases constituindo uma atmosfera primitiva. Os processos de formação do planeta Terra são a acreção, diferenciação e desintegração radioactiva.

O envoltório atmosférico primordial atuou como isolante térmico, criando o ambiente na qual se processou a fusão dos materiais terrestres. Os elementos mais densos e pesados, como o ferro e o níquel, migraram para o interior; os mais leves localizaram-se nas proximidades da superfície. Dessa forma, constituiu-se a estrutura interna do planeta, com a distinção entre o núcleo, manto e crosta (litosfera). O conhecimento dessa estrutura deve-se à propagação de ondas sísmicas geradas pelos terremotos. Tais ondas, medidas por sismógrafos, variam de velocidade ao longo do seu percurso até a superfície, o que prova que o planeta possui estrutura interna heterogênea, ou seja, as camadas internas possuem densidade e temperatura distintas.

A partir do resfriamento superficial do magma, consolidaram-se as primeiras rochas, chamadas magmáticas ou ígneas, dando origem a estrutura geológica denominado escudos cristalinos ou maciços antigos. Formou-se, assim, a litosfera ou crosta terrestre. A liberação de gases decorrente da volatização da matéria sólida devido a altas temperaturas e também, posteriormente, devido ao resfriamento, originou a atmosfera, responsável pela ocorrência das primeiras chuvas e pela formação de lagos e mares nas áreas rebaixadas. Assim, iniciou-se o processo de intemperismo (decomposição das rochas) responsável pela formação dos solos e conseqüente início da erosão e da sedimentação.

As partículas minerais que compõem os solos, transportados pela água, dirigiram-se, ao longo do tempo, para as depressões que foram preenchidas com esses sedimentos, constituindo as primeiras bacias sedimentares (bacias sedimentares são depressões da crosta, de origem diversa, preenchidas, ou em fase de preenchimento, por material de natureza sedimentar), e, com a sedimentação (compactação), as rochas sedimentares. No decorrer desse processo, as elevações primitivas (pré-cambrianas) sofreram enorme desgaste pela ação dos agentes externos, sendo gradativamente rebaixadas. Hoje, apresentam altitudes modestas e formas arredondadas pela intensa erosão, constituindo as serras conhecidas no Brasil como serras do Mar, da Mantiqueira, do Espinhaço, de Parima, Pacaraíma, Tumucumaque, etc, e, em outros países, os Montes Apalaches (EUA), os Alpes Escandinavos (Suécia e Noruega), os Montes Urais (Rússia), etc. Os escudos cristalinos ou maciços antigos apresentam disponibilidade de minerais metálicos (ferro, manganês, cobre), sendo por isso, bastante explorados economicamente.

Nos dobramentos terciários podem haver qualquer tipo de minério. O carvão mineral e o petróleo são comumente encontrados nas bacias sedimentares. Já os dobramentos modernos são os grandes alinhamentos montanhosos que se formaram no contato entre as placas tectônicas em virtude do seu deslocamento a partir do período Terciário da era Cenozóica, como os Alpes (sistema de cordilheiras na Europa que ocupa parte da Áustria, Eslovênia, Itália, Suíça, Liechtenstein, Alemanha e França), os Andes (a oeste da América do Sul), o Himalaia (norte do subcontinente indiano), e as Rochosas.

Biosfera
A Terra é o único local onde se sabe existir vida. O conjunto de sistemas vivos (compostos pelos seres e pelo ambiente) do planeta é por vezes chamado de biosfera. A biosfera provavelmente apareceu há 3,5 bilhões de anos. Divide-se em biomas, habitados por fauna e flora peculiares. Nas áreas continentais os biomas são separados primariamente pela latitude (e indiretamente, pelo clima). Os biomas localizados nas áreas do pólo norte e do pólo sul são pobres em plantas e animais, enquanto que na linha do Equador encontram-se os biomas mais ricos. O estado da biosfera é fundamentalmente o estudo do seres vivos e sua distribuição pela superfície terrestre. A biosfera contém inúmeros ecossistemas (conjunto formado pelos animais e vegetais em harmonia com os outros elementos naturais).

Atmosfera
A Terra tem uma atmosfera relativamente fina, composta por 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de argônio, mais traços de outros gases incluindo dióxido de carbono e água. A atmosfera age como uma zona intermediária entre o espaço e a Terra. Suas camadas, troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera, têm dimensões variáveis ao redor do planeta e de acordo com a estação do ano.

Geografia
A área total da Terra é de aproximadamente 510 milhões de km², dos quais 149 milhões são de terras firmes e 361 milhões são de água.
As linhas costeiras (litorais) da Terra somam cerca de 356 milhões de km.

Hidrosfera
A Terra é o único planeta do Sistema Solar que contém uma superfície com água. A água cobre 71% da Terra (sendo que disso 97% é água do mar e 3% é água doce mas grande parte destes 3% encontram-se nos calotes polares e nos lençóis freáticos). A água proporciona, através de 5 oceanos, a divisão dos 7 continentes. Fatores que combinaram-se para fazer da Terra um planeta líquido são: órbita solar, vulcanismo, gravidade, efeito estufa, campo magnético e a presença de uma atmosfera rica em oxigênio.

A Terra no Sistema Solar
O movimento de rotação da Terra em torno de seu eixo dura 23 horas, 56 minutos e 4,09 segundos, o que equivale a um dia sideral. Nesse período a Terra completa uma volta em torno de um eixo que une o Pólo Sul ao Pólo Norte. Já o movimento de translação da Terra, efetuado ao redor do Sol, leva 365 dias e 6 horas solares médios - o que equivale a um ano sideral. A Terra tem um satélite natural, a Lua, que completa uma volta em torno do planeta a cada 27,3 dias.

O plano de órbita da Terra e seu plano axial não são necessariamente alinhados: o eixo do planeta é inclinado por cerca de 23 graus e 30 minutos em relação ao um plano perpendicular à linha Terra-Sol. Essa inclinação é responsável pelas estações do ano. Já o plano Terra-Lua é inclinado por cerca de 5 graus em relação ao plano Terra-Sol - se não fosse, haveria um eclipse a cada mês.

Note que, como uma rotação da Terra em torno de seu eixo dura menos que um dia médio solar (23h 56m 4,09 s= 0,99727*24h), o movimento de translação da Terra, efetuado ao redor do Sol, corresponde a 366,2564 rotações (365,2564/0,99727). Ou seja, embora um ano tenha aproximadamente 365 dias, a Terra efectua 366 rotações num ano, por causa dos graus extra que tem que fazer cada dia, entre dois «meio-dia solares».

Como a velocidade da Terra é maior quando ela está mais próxima do Sol (periélio) e menor quando ela está mais distante (afélio), o número de graus extra necessários é maior no Inverno (Hemisfério Norte) do que no Verão (Hemisfério Norte). Ou seja, os dias solares são mais compridos no Inverno (do Hemisfério Norte, Verão, no Hemisfério Sul). No Inverno, o dia solar é superior a 24 horas (o dia médio solar) e, no verão, inferior a 24 horas.


Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra

Maria Luiza

10 de agosto de 2008

Melhoras...


Polly,
deseje melhoras para sua filha...
E você vai dar aula segunda, amanhã?


Maria Luiza

Dia dos Pais




A TODOS OS PAIS DO MUNDO EU DESEJO UM ÓTIMO DIA DOS PAIS !!!

COM CARINHO,
CAROLINA

Agosto: mês agostiniano


6 de agosto de 2008

Olho do Furacão

Olha um furacão aí:



Meridiano de Greenwich. Por quê?

Para saber mais!

Greenwich é uma cidade inglesa localizada nas margens do Rio Tâmisa.



Nesta cidade, foi construído o Observatório Real de Greenwich em 1675 por ordem do Rei Charles II. No Observatório, o principal telescópio era chamado de The Primary Transit. O meridiano que passava sobre este instrumento foi adotado como o meridiano de referência para a Grã-Bretanha.




OBSERVATÓRIO DE GREENWICH

Em outubro de 1884, 41 delegados de 25 nações se encontraram em Washington-DC nos Estados Unidos para a Internacional Meridian Conference. Na Conferência, os seguintes princípios foram estabelecidos:

- Era necessário adotar um único meridiano mundial para substituir os inúmeros que já estavam em uso;
- O Meridiano que passava pelo Observatório no Greenwich seria o Primeiro Meridiano;


- Que a longitude seria calculada de leste para oeste a partir deste meridiano até 180°;
- Todos os países adotariam um dia universal;
- O dia universal seria um Dia Solar Médio e começaria à meia-noite em Greenwich contado no formato de 0 a 24 horas;
- Os dias náuticos e astronômicos em todos lugares começariam à meia-noite.



A Resolução 2, fixando o Meridiano de Greenwich foi aprovada por 22 votos a 1 (San Domingo votou contra), França e Brasil se abstiveram
.



Beijos,
Pollyana.

Agosto: mês agostiniano


Olá, turminha!


Não é novidade para vocês que, neste mês, no dia 28, comemoramos o dia de Santo Agostinho, não é mesmo? Portanto, faremos um especial "O PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO": a cada dia colocaremos uma frase - ou pensamento - desse santo que nos é tão caro, para que ele ajude a iluminar também os nossos pensamentos.