14 de junho de 2008

Sol

Estrela luminosa e brilhante em redor da qual giram os nove planetas do Sistema Solar. Calcula--se que o Sol se tenha formado há cerca de 5 bilhões de anos. Sua massa é 333 mil vezes superior à da Terra e seu diâmetro – 1,4 milhão de quilômetros – 109 vezes maior. A uma distância aproximada de 150 milhões de quilômetros, sua luz leva 8,5 minutos para atingir a
superfície terrestre. Ele vem se deslocando na direção da Constelação de Lira, e nesse
movimento arrasta consigo o Sistema Solar.

Internamente, o Sol possui regiões distintas: o núcleo, onde ocorre a fusão dos átomos de hidrogênio e a geração de energia (com temperatura aproximada de 16 milhões de graus Celsius); a fotosfera, região vista como a superfície brilhante do Sol, que dá origem à maior parte
de luz e calor; a cromosfera, camada de gases acima da fotosfera; e a coroa, halo de luz que envolve o globo solar.

No final de 2000, o Sol chega ao ponto máximo de atividade de seu ciclo de 11 anos. O número
de manchas escuras na sua superfície cresce e junto delas se erguem, vez por outra, gigantescas massas de gases superaquecidos e eletrificados. Parte dessas explosões de energia alcança a Terra e provoca as tempestades solares. É a passagem desse vendaval carregado de eletricidade que cria as auroras austral e boreal: sua energia faz o ar brilhar em diversas cores nas regiões próximas dos pólos, onde se concentra o campo magnético da Terra. As tormentas mais fortes podem derrubar linhas de alta tensão, interromper as comunicações por satélites e, com isso, tirar os telefones ou a internet do ar e prejudicar a navegação de navios e aviões. Em maio de 2000, um turbilhão solar tirou da rota o satélite japonês Asca, que funciona como um telescópio de raios X. Os gases aqueceram a atmosfera, que se expandiu até obstruir a rota do satélite; o atrito com o ar reduziu sua velocidade e o desviou de sua trajetória. Apesar do grande impacto que podem provocar na Terra, essas tempestades são causadas por minúsculas variações na atividade do Sol, que vem produzindo a mesma quantidade de energia há pelo menos 4 bilhões de anos. Ele também se mantém praticamente inalterado do ponto de vista da composição química, contendo cerca de 73% de hidrogênio, 25% de hélio e 2% de outros elementos.

Das naves e satélites que estudam o Sol, têm importância especial as que vigiam os desequilíbrios solares, como a ACE, da Nasa, e a Soho, feita em cooperação com Nasa e a Agência Espacial Européia. Elas detectam as explosões ainda a tempo de enviar um alerta à Terra. Isso pode evitar blecautes nas cidades relativamente próximas aos pólos. A sonda Ulysses pesquisa o pólo norte solar. Em outubro de 2002, a nave UARS (Atmosphere Research Satellite), da Nasa, é a primeira a monitorar a energia solar e a camada de ozônio da Terra durante um ciclo solar completo. O estudo de 11 anos vai ajudar os cientistas a entender melhor o comportamento do Sol e a determinar como as variações na atividade solar afetam o clima e a atmosfera da Terra.
Matheus Fonte:CD Almanaque Abril 2003

Um comentário:

Os alunos e a professora disse...

mateus valeu pelo texto


clara